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terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Dia que ficará na História


RIO de JANEIRO. 30.09.2008 Vivo Rio - Rio de Janeiro, RJ

A concentração de fãs na porta do hotel Copacabana Palace já entregava: o show do Rio de Janeiro prometia. Por ser a única apresentação da Dave Matthews Band sozinha na Turnê Sul Americana, a banda não teria limite de tempo para sair do palco, podendo tocar quanto quisessem. Além disso, em uma ação exclusiva, a DMBrasil promoveu a venda antecipada dos ingressos, 3 dias antes da abertura para o grande público. Somente nesses 3 dias, 1.500 ingressos foram vendidos e a tão concorrida PISTA VIP quase esgotou. Se não bastasse, a DMBrasil organizou uma homenagem ao falecido Leroi Moore. Por ser um show menor e mais intimista (4.500 ingressos vendidos), o Rio era o local perfeito para organizar qualquer tipo de ação que dependesse do público.

A banda curtiu o pouco tempo na cidade passeando pela praia, indo no Cristo Redentor e até acabando em uma noitada na Lapa. No dia do show, a Warehouse - fã clube oficial da banda - organizou um meet & greet para alguns fãs associados (escolhidos por sorteio). As bolas de encher foram distribuídas na entrada por amigos e fãs. Na passagem de som, Say Goodbye, Stolen Away On The 55th & 3rd, Stay Or Leave e partes de várias outras músicas.

Entrando na pista insuportavelmente entupida do Vivo Rio (a casa estava no máximo de sua capacidade e era difícil andar) o lugar já estava fervendo. Poucos minutos depois do horário marcado a DMB subiu ao palco. Um barulho absurdo vindo da platéia mostrou que aquele não era um público qualquer. Assim como em São Paulo, muitas fãs de outros estados viajaram para ver a banda. O set list foi escolhido por Rodrigo Simas, com pequenas alterações: a inclusão de Stay Or Leave e Cornbread, a mudança de ordem de #41 (que vinha antes de Say Goodbye) e - na hora que a banda saiu para o bis - a troca de Rapunzel e Tripping Billies por Burning Down The House. Dave ainda adicionou no set dois outros finais, caso a banda decidisse voltar para o palco mais vezes.

A sensação das 4.500 pessoas vibrando com o começo de Bartender foi indescritível. Mais uma vez, a banda sentiu a diferença da calorosa recepção brasileira.

Warehouse e You Might Die Trying (com direito a dancinha) deram continuidade ao set e Stay or Leave foi dedicada a Leroi Moore (veja o set list completo).

Os olhares emocionados de quem assistia a tudo isso ainda sem acreditar se tornaram ainda mais evidentes quando a inesperada The Stone começou. A arrepiante melodia de Can't Help Falling In Love foi cantada em uníssono, deixando o clássico ainda mais bonito. Em Say Goodbye, que não era tocada desde 2007, mais uma surpresa: Carlos Malta entra no palco com seu pife e faz a introdução matadora com Carter para depois duelar com Jeff Coffin (na flauta) em outro momento memorável. A interação entre os 6 que estavam em cima do palco e o 4.500 que estavam fora dele era impressionante.

Cornbread, sempre bem recebida, Crush (um show à parte de Tim Reynolds), Grey Street, Ants Marching (com mais uma aula de Carter Beauford), Jimi Thing (com um Jeff Coffin endiabrado)... a sequência matadora teve seu ápice em #41. A plenos pulmões, cada palavra cantada por Matthews era encoberta pelo coro de muitas vozes que seguiam a melodia tão familiar a todos nós. Alguns fãs mais exaltados começaram a jogar as bolas brancas no início da parte instrumental e logo o efeito estava criado: o Vivo Rio inteiro segurava e jogava as bolas para o alto, enquanto a banda sem reação presenciava um momento único até mesmo para eles. Os gritos de "Leroi, Leroi" ecoavam no Vivo RIo e alguns membros da DMB não contiveram a emoção. Não foi na hora certa, mas a homenagem a Leroi Moore não poderia ter sido melhor (veja aqui um vídeo da homenagem). Depois de So Damn Lucky e seu final apoteótico, foi a vez de Don't Drink The Water fechar a primeira parte da apresentação com chave de ouro. A banda, ovacionada, deixou o palco e foi se preparar para o obrigatório bis.

Burning Down The House ("Botando Fogo Na Casa") não podia traduzir melhor o espírito da apresentação enquanto Two Step só serviu para sacramentar uma noite histórica, que dificilmente será esquecida por quem esteve presente. Nas quase 3 horas e meia que a Dave Matthews Band esteve no palco um estado coletivo de euforia e emoção tomou conta do lugar. Falta agora aguardar o prometido LIVE TRAX, já que o show foi gravado profissionalmente para ser lançado oficialmente.





(Créditos: DMBrasil)

2 Comments:

Blogger Luiz Alfredo said...

Coincidencia! Estava procurando uma figura de um ingresso rasgado, rá!
Copiado ;D

ter. nov. 25, 03:57:00 PM

 
Blogger Gabs said...

hhhmmmmmm.... legal...

ter. nov. 25, 04:44:00 PM

 

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