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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Modelo mental

Segundo Johnson-Laird, o centro psicológico do conhecimento consiste em se ter um modelo do fenômeno na cabeça. Esse modelo tem uma estrutura de relação similar ao processo que ele modela. A criança representa o mundo real construindo modelos com símbolos (lembranças) e procurando exemplos e contra-exemplos. Modelos mentais são ferramentas para pensar.

Modelos mentais podem ser adquiridos sem instrução prévia. Assim, o conhecimento é implícito e sem possibilidades para reflexão. Ou ainda, podem ser derivados de ensinamento, de forma consciente e passíveis de reflexão. Johnson-Laird diz que se você tem idéia do que causa certo fenômeno, os resultados que se obtém, como controlá-lo ou alterá-lo, ou ainda, relacioná-lo com outros fenômenos, você entende esse fenômeno porque tem um modelo dele funcionando em sua mente.

Os modelos mentais são mais simples que os reais e podem não ser completos ou tecnica e cientificamente corretos mas eles existem para explicar ou ajudar a entender situações do mundo real. Segundo Rosalind Driver, várias são as interpretações a respeito do que vem a ser um modelo mental: uma interpretação simplista seria a de que um modelo mental é a representação daquilo que se tem na mente. Assim, pensar envolve criação e internalização de modelos simplificados da realidade.

Para a Ciência Cognitiva, modelos mentais são representações de um domínio que envolvem previsões, explanações e simulações. Caracterizam as formas pelas quais compreendemos os sistemas com os quais interagimos.

Rouse e Morris, na área de Supervisão e Controle de Sistemas, dizem que um modelo mental inclui conhecimento sobre o sistema a ser controlado, sobre as perturbações prováveis de afetar seu funcionamento e estratégias com a tarefa de controle. É um mecanismo para explicar o funcionamento desse sistema e prever estados futuros.

Gentner e Stevens compartilham da idéia de que o comportamento de uma pessoa é melhor explicado em termos do conteúdo de sua mente, de seus conhecimentos e crenças, independente de quaisquer mecanismos mentais. Dessa forma, os modelos mentais são construídos por analogia com sistemas mais familiares.

Um outro pressuposto é o de que ao fazer previsões ou explicar o funcionamento de um sistema a pessoa simula mentalmente uma estrutura simbólica de componentes interligados. deKleer e Brown acreditam que uma pessoa ao manipular seus modelos mentais faz inferências e previsões numa forma de simulação mental. É como imaginar um programa de computador sendo rodado.

Os modelos mentais são elaborados conscientemente ou inconscientemente baseados em estruturas semânticas. Representam nossos conceitos sobre o mundo.

A teoria de modelos mentais de Johnson-Laird diz que nossa habilidade em dar explicações está intimamente relacionada com nossa compreensão daquilo que é explicado, e para compreender qualquer fenômeno ou estado de coisas, precisamos ter um modelo funcional dele. Tais modelos são análogos aos eventos que acontecem no mundo real, embora incompletos e não tão fiéis. Mas permitem ao sujeito compreender fenômenos e eventos, atribuir causalidade, tomar decisões e controlar sua execução.

Alguns desses modelos são adquiridos através da interação com o meio e com outras pessoas, pelas experiências sensoriais. Outros, através da transmissão de conhecimento e da cultura.

Carrol e Olson apresentam uma outra definição para modelos mentais. Eles dizem que um modelo mental é uma estrutura rica e elaborada que reflete a compreensão do indivíduo sobre o sistema, de como ele funciona e por que funciona daquela maneira. É o conhecimento que o indivíduo tem sobre o sistema que permite experimentar ações mentalmente antes de executá-las.

Texto extraído de "Modelagem Computacional na Educação"
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Será realmente
tão simples assim?
Se imaginamos o mundo de uma maneira
Seria, talvez, por ele ser, de fato, "assim"?
Individualmente, sim
Mas, e coletivamente?
Existe realmente algum "instinto coletivo" de auto-preservação?
Persiste esse "instinto coletivo" com o aumento da população?
Resistirá esse "sentimento",
ao contínuo bombardeio de informações do cotidiano?
a um aumento da violência cruel,
da criminalidade e corrupção nos grandes centros?
Resistirá
a toda pressão do convívio urbano?
a toda dificuldade em se obter alguns recursos essenciais,
sobretudo quando alguns se tornarem muito escassos?
Ou seria pura ingenuidade,
o simples fato de acreditar
que esse "sentimento" existe ou já existiu?
Ou então,
Teria o universo mesmo
infinitas realidades?
Sem possibilidade de controle
E sem "necessidade" alguma de um controle
...cada um em um plano diferente...

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