http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: A Liga Extraordinária

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Liga Extraordinária


...unweaving the story...

Estranho... Como algo que tinha tudo para ser fantástico (e, por breves momentos, de fato foi) parece ter tido o poder mais de afastar do que de aproximar algumas pessoas tão queridas? Seria algum receio com a própria identidade? Mas, nesse caso, seria a minha ou a dele? Seria algum desapontamento, uma simples decepção? Algum "estresse" em um lugar tão mágico, tão pleno e harmonioso? Alguma leve exposição de ciúmes, de alguma parte? Incompatibilidade de gênios que se conheciam tão bem e se respeitavam em um nível tão profundo?

O que era pra ser uma marcante experiência pra vida toda ficou mais marcado como algo para se "não-fazer". Todavia, não gerou explícitos desentendimentos. Antes tivesse gerado! Talvez com algumas fortes ponderações tudo fosse ali, na hora, resolvido. Pela própria natureza de ambas as partes, isso confesso, não ocorreu dessa forma. Percebi também que um falso "quem cala, consente" foi exaustivamente utilizado desde o início da jornada. E, olhem que não foi nada difícil deduzir esse "verdadeiro e falso". Ainda assim não perceberam que quando se "consente" com algo não há muito o que se fazer do lado de cá para que, quem quer que esteja do lado de lá, possa voltar atrás em uma escolha, se assim desejarem.

Mas que fique claro. Não são desculpas o que eu quero. Não se trata dessa espécie de acerto. Queria mesmo é entender algumas coisas, qualquer coisa na verdade...

A única "verdade" - se é que "isso" existe - que insiste em ficar martelando na minha mente é que tudo nunca mais será como antes. Não há que se deprimir, contudo. A vida é mesmo torta. Se não sofremos é porque não estamos vivendo. Uma simples e curta convivência foi suficiente para me permitir algumas claras leituras. As transparentes turbulências do dia-a-dia geraram algo aparentemente muito forte, e que agora parecem-me impedir completamente o resgate dessa pérola, dantes tão valiosa. Mas não seria a pérola uma pequena "pedra" como outra qualquer? Por que teria ela, de antemão, esse valor superestimado? Pura miopia, talvez.

Tivesse essa pérola um real valor intrínseco, seria então como uma semente. Pois, ainda assim não vingou. A semente parecia não estar madura ao ser plantada. Foi lançada ao solo, com todo o potencial para se desabrochar. Tudo. Todos os elementos vitais: sol-transformador, terra-acolhedora, vento-penetrante, água-sedutora em super-abundância. Teve a sua oportunidade de germinar, mas optou por permanecer incubada. Talvez agora perdure a frustração de não ter tido coragem de sair da própria casca. Não há como saber com precisão. As respostas a qualquer indagação estarão, de uma maneira ou de outra, enviesadas. Qualquer diálogo tem maior chance de nos afastar ainda mais.

Teria o veneno atingido a raiz de tudo isso? Poderá esta árvore gerar novos e apetitosos frutos? Ninguém compreenderá. O tempo talvez tenha algo a nos dizer. Aguardo, enquanto tantas vozes se entrecruzam em minha mente.

Estou, silenciosamente, no aguardo.

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" Do what you will, always
Walk where you like
Your steps
Do as you please
I'll back you up

I remember thinking
Sometimes we walk
Sometimes we run away
But I know
No matter how fast
We are running
Somehow we keep
Somehow we keep up
With each other "

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