A Última Parada
Uma pergunta: o que você faz com o precioso e limitado tempo que dispõe?
Tempo, que não emite saldos e não perdoa dívidas. É lei natural: tudo uma hora acaba. Não sendo agora, sorte sua. Então mude. Mude e ajuste-se ao seu ideal.
Ou não mude. E viva sua vida monocromática. Quem sabe viver até nos tons de cinza encontra alguma graça.
Cada situação exige um comportamento, uma reação, uma resposta, uma decisão. A escolha a ser feita pode ser adequada ou inadequada para aquele momento.
Nem sempre há tempo hábil para se pensar com calma e tomar a decisão mais correta. Mas há um antídoto para isso: a humildade.
Afinal, a única coisa certa na vida é que a qualquer momento pode-se estar errando. A partir do momento em que a pessoa aceita isso, seu espírito se engrandece.
É triste quando nos cobram para que estejamos sempre certos, até porque isso é verdadeiramente impossível.
Mas, vejam, também não há porque desconfiar de tudo o que as outras pessoas falam, sobretudo para garantir a fluidez desse processo e evitar que ele, dessa forma, se auto-congele.
A comunicação é, de certa forma, uma arte. Se, às vezes, se exagera em um ponto é necessário voltar atrás e corrigir esse fator que porventura tenha ficado muito saturado.
Além disso, há que se ter cuidado com qualquer demonstração de humildade. Os oportunistas e os covardes não perderão a chance de jogá-lo ao abismo quando perceberem qualquer brecha.
Se bem que, para quem já se atirou no abismo, isso não faz diferença alguma.
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