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sexta-feira, 2 de julho de 2010
Al Otro Lado del Río
Tem dias que parece que tudo conspira para um dia de celebração. Hoje, no entanto, essa celebração veio, como é comum se dizer das linhas de deus, por vias tortas. O Brasil foi eliminado da copa do mundo pela Holanda. "E daí, é só futebol..." - é a forma mais comum de autoconsolo que se ouve por aí. Precisamos começar a reconhecer a vitória e o mérito dos outros. Sim, dói perder. Mas perder é do jogo e muito mais ainda, da vida. As lições aparecem de forma muito mais evidente nas derrotas. E, se perdemos, é porque erramos mais do que os nossos adversários e não aproveitamos bem as chances que tivemos. Acontece. Mas hoje eu ganhei muito. Ganhei um poster dessa foto espetacular do meu amigo Luiz Alfredo. Mais que isso. Ganhei meu dia, na companhia de pessoas especiais, que sabem se divertir na vitória e na derrota. E hoje, passado o abatimento causado pela seleção brasileira, na companhia desses pessoas brilhantes, meu coração se pintou de azul celeste. O jogo do Uruguai foi dramático, belíssimo, e teve o desfecho mais imprevisível que se poderia imaginar. Isso é futebol. Isso é emoção. Não se pode dar nenhum time como morto até o apito final. Muito menos se for uma seleção que tem a mística celeste, com peso e tradição na camisa. Ontem, eu vi uma matéria na tv na qual perguntaram para algumas crianças africanas onde fica o Uruguai. Elas responderam, com alguma dúvida: "Na Espanha?!". Não. É preciso falar pra elas que o Uruguai fica logo ali: "Al Otro Lado del Río". Nada, nenhuma outra música, resume tão bem tudo o que aconteceu no dia de hoje como essa foto que ganhei de presente em conjunto com o que canta o uruguaio Jorge Drexler nessa belíssima canção:
Al Otro Lado del Río
Clavo mi remo en el agua Llevo tu remo en el mío Creo que he visto una luz al otro lado del río
El día le irá pudiendo poco a poco al frío Creo que he visto una luz al otro lado del río
Sobre todo creo que no todo está perdido Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío
Oigo una voz que me llama casi un suspiro Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema-a
En esta orilla del mundo lo que no es presa es baldío Creo que he visto una luz al otro lado del río
Yo muy serio voy remando muy adentro sonrío Creo que he visto una luz al otro lado del río
Sobre todo creo que no todo está perdido Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío
Oigo una voz que me llama casi un suspiro Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema-a
Clavo mi remo en el agua Llevo tu remo en el mío Creo que he visto una luz al otro lado del río
Viver o equilíbrio,buscar a verdade,enxergar o mal,desfazer inverdades,entender o ininteligível,superar todos limites,desfrutar da vida em comunhão com a natureza,perceber energias...
É muito provável que você tenha uma casa, uma família, comida e roupa lavada. Isso basta? Por que nossos sentimentos não são congruentes à realidade? O que você busca para preencher a vida do significado que ela merece? Felicidade? Iluminação? Energia? Deus? O que e como devemos buscar o que nos faz sentir bem, e não só isso, mas buscar melhorar cada vez mais?
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