http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: novembro 2004

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

terça-feira, 16 de novembro de 2004

The Free Music Philosophy (v1.4)

Music is a creative process. Today, when a musician publishes music, i.e., exposes it to the outside world, only a privileged set of individuals are able to use the music as they please. However, the artist has drawn from the creativity of many other musicians and there is an existential responsibility placed upon them to give this back unconditionally, so creativity is fostered among people. As a dissenting opinion in the Vanna White vs. Samsung case, Judge Kozinski writes:

All creators draw in part on the work of those who came before, referring to it, building on it, poking fun at it; we call this creativity, not piracy.

First Thought

The first thought is the best thought.
It is the second thought that taints it.

The first thought is like the camera
that snaps an objective picture of the landscape.
The second thought is
the photographer's unnecessary commentary
on the beauty or ugliness of the picture taken.

The landscape, your experiences,
are just as they are,
neither beautiful nor ugly.
It is our judgement based on attachment and aversion
that spoils every picture we see.

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domingo, 14 de novembro de 2004

Think About That

Yeah, I mean, I know. It's a scary thought though. Well not really scary but sometimes
Something that's mind opening can appear scary.
I don't know, I just think we should all just sit down and think, even if we just think just
A little bit, um, the answers will probably all show up.

(Where would u lead them? Think about that. If the whole world decided to follow U.)

Yeah, absolutely. But before we can think about leading anybody, I think we should think about where we're leading ourselves. (Think about that.)

No, I know what u mean. It's not a job I would want, trying to lead anybody. I mean, I have trouble leading myself. (Where would u lead them?)

But if I had to lead anybody anywhere I think I would, I'd probably just try to lead them back to themselves.
Yeah, because, the self is not a place that u can lead anyone. Everybody would have to find their own way, and then the leading job would be over for me. I like that.

Yeah, but when we're first born, u know, we're our own person but soon after, u know, when we start to learn and we learn from our parents and we start to go to school, we really, quickly start to get away from ourselves.

I mean, u can't really go through any structured teaching, uh, learning establishment with your own ideas. U know, u're always taught to fit in. But what are we fitting into?
U know, don't color outside the lines. Who drew the lines in the first place. I don't know
(Think about that!)

Right. That makes sense. Yeah, but I've spent my whole life trying to be in control of myself. But I dislike any one or any situation that tries to control me.
So, check this out. My trying to control myself just causes me to dislike myself. I'm finally understanding it.
I should just let me be. That's what I ask everybody else to do.

Right, yeah exactly, yeah, the act of trying to control something usually means that there's something wrong with it, and so that means we have to control it obviously.
To control something usually means taking its freedom away. So why would I spend a life fighting for freedom, just so I can take it away. Um, In the name of control.

(If the whole world decided today, to follow u. where would u lead them? Think about that)

Vibrations? Yeah, it's actually pretty simple. The thing is nothing ever stops vibrating.
Scientists know that, I mean they'll tell u that everything is a vibration. Right, yeah.
I mean, things vibrate faster they may appear as light, slower it may appear as something solid or something like that. But even thoughts are vibrations.

But the key here is that nothing ever stops vibrating, ever.
So check it out. Everything that ever vibrated is still vibrating. Everything that ever was still is. That's cool.

Yeah, me too. It's really makes me want to pay attention to the vibrations that I'm putting out there.
"Cause do they ever go away? (Think about that!)

(If the whole world decided to follow u…)

OK, Yeah, It's been fun.

(…Where would u lead them?)

I love u too, Bye Bye.


(Victor Wooten)

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sábado, 6 de novembro de 2004

Ausência

O vazio sem o relfexo

Por não corresponder
Nada fiz

Há muito por fazer

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A de sempre

— Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.

— O preço?

— Não. A variedade. O embaras du choix.

— Mas se você já estava acostumado com uma...

— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. . Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.

— E aí?

— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.

— Não quis dizer o nome?

— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?
— Mas que custa experimentar, homem de Deus?

— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?

— Mais ou menos.

— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?

— Você está divagando.

— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.

— Ou se percam.

— E se percam. Exatamente. 0 importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta.

Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe?



Carlos Drummond de Andrade

Texto extraído do livro “De notícias & não notícias faz-se a crônica”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1974, pág. 137.

sexta-feira, 5 de novembro de 2004

A Viagem

Muitas coisas por fazer

Apenas uma é

A beleza
tem morada
na contemplação


Diversidade

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quarta-feira, 3 de novembro de 2004

Oscilar

O cheio e O vazio
a nota musical e a pausa

"Devagarzinho"
depois
beeeeeem Rápido

Eis a chave

Do
Prazer

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Tempo Plano

Somos um Plano Contínuo
O tempo
uma sucessão de Falhas e Buracos
pelo qual continuamente passamos

A probabilidade de acontecer algo (passarmos por uma falha)
tende à nossa própria inércia

Isso pode ser mudado
basta que vibremos
numa frequencia
diferente
da qual estamos habituados

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segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Eclipse

Os astros se escondem
nas sombras
Observamos atentos
sentimo-nos especiais

O que está por trás da sombra?

Seja paciente

E conhecerás

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Suor

O tempo está bom
Passa...

A temperatura aumenta
Excretamos agua e íons
Refrigera-nos
e nos

Satisfaz

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