http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: agosto 2004

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

domingo, 29 de agosto de 2004

The Daily Enlightenment

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quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Scenery Of Reality

Step through the windows.
Being at the window all the time is like
gazing out of a prison cell's window -
only looking out at freedom,
not being free.

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A Importância da Educação

" Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, instrui o povo." (Provérbio chinês)

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domingo, 22 de agosto de 2004

The Wish of Wishlessness

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Uma Obra-Prima feita por grande amigo meu. A semelhança do conteúdo artístico do desenho com a proposta do blog não é mera coincidência.

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The Idiot

Someone calls you an idiot. Then you start thinking, ‘How can they call me an idiot? They’ve got no right to call me an idiot! How rude to call me an idiot! I’ll get them back for calling me an idiot! And you suddenly realise that you have just let them call you an idiot another four times.

Every time you remember what they said, you allow them to call you an idiot. Therein lies the problem. If someone calls you an idiot and you immediately let it go, then it doesn’t bother you. There is the solution. Why allow other people to control your inner happiness?

from "Opening the Door of Your Heart"
(Ajahn Brahm)

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Experiência

É curioso como funciona a aquisição de experiência para com o ser humano. Está claro que a sedimentação e processamento da informação seja ela qual for depende da abertura e atividade de um canal limitado aos nossos sentidos básicos. A maior parte dessas informações não é conscientemente percebida e fica armazenada no subconsciente. Esse subconsciente geralmente nos leva a uma inércia inconsciente levando-nos a agir de forma contrária a nossa própria vontade racional. Isso pode tomar dois caminhos possíveis: a pessoa pode estar se dando bem ao evitar uma ação que seria racionalmente desastrosa, por exemplo, ou então pode, pelo medo, acuar a pessoa e privá-la de vivências e convivências que poderiam ser fundamentais em sua formação.
Se você der chance para que as coisas aconteçam, uma coisa é bem óbvia, mas quase não nos atentamos para isso: algo vai acontecer. Sem falsas expectativas então, fica tudo melhor ainda. Colocando-se em equilíbrio com o ambiente sem alterar a própria personalidade a experiência adquirida vem realmente recheada de bons frutos.

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Um amigo meu me disse algo muito importante ontem à noite: A vida não é feita só de livros, espadas e kimonos, né?

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Kohai no Shiki

Kohai no Shiki é a cerimônia na qual o aluno de Bugei (arte militar tradicional japonesa) é aceito pela instituição para que possa dar início ao treinamento das disciplinas básicas. Para isso é necessário a vestimenta tradicional (kimono) e na entrega do kimono é realizada uma cerimônia do chá em sua sequência mais simples, demonstrando ser esse apenas o primeiro passo do aluno dentro de um caminho, que se estende por toda sua vida.

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Kohai no Shiki is a ceremony which the bugei student receives the kimono that represents the obligatory treinament clothing. Bugei is the japanese tradicional militar art. It can be better understood as the art of samurai. The Bugei Master (or teacher) offers the student the japanese tea ceremony before giving the kimono. The sequence of tea ceremony selected for this occasion is the simplest simbolizing the first step of the student and showing the long path he will pass in the Bugei way of life.
For more information visit: www.bugei.com.br

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sábado, 21 de agosto de 2004


Kohai no Shiki: Abril/2004 Posted by Hello

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Kohai no Shiki (Cerimônia de entrega de kimono): Abril/2004 Posted by Hello

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sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Dicas na Internet: Dica nº2



Essa agora é para quem gosta de música e não só isso, mas para quem é curioso dentro do mundo da música. Trata-se de um site que muitos podem ignorar por achar que se trata de simples propaganda e promoção pessoal e artística, o que não condiz com a realidade. O site em questão é o site do Ed Motta que além de músico e arranjador fora de série é também colecionador fanático de discos em vinil. O melhor de tudo é que ele tem um excelente gosto musical e põe à nossa disposição uma boa parte da sua coleção de raridades particular num programa de rádio denominado "Empoeirado". Além do acesso a tanta música boa temos os comentários das músicas feito pelo próprio Ed Motta.

Enfim, pra quem quer se aprofundar dentro universo musical:


Arquivo do programa "Empoeirado" 


é um bom começo!!!


É assim!!!
Compreende???

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domingo, 15 de agosto de 2004

Dicas na Internet: DICA nº1

Intro:
A Internet é como uma faca, que não tem dois, mas sim muitos gumes! Por isso, ao estarmos acessando-a é preciso ter bastante atenção e cuidado com o que estamos lidando. Não é nenhum absurso afirmar que a quantidade de obscenidades e de baixo nível encontrados ao acaso na internet superam consideravelmente as fontes de informações de boa qualidade e com procedência, por isso abro aqui um espaço de esposição dos bons sites que tenho a felicidade de encontrar e dos quais podemos aprender e tirar preciosíssimas informações.

A primeira dica, vem muito a calhar e não poderia ser outra senão a do portal da Sociedade Brasileira de Bugei:




Por que insisto tanto que vocês conheçam esse site? Principalmente pela abrangência e pelo direcionamento dos textos e ensaios que são atualizados todos os dias. Isso significa que a cada dia temos a nossa disposição a oportunidade de discutir uma nova abordagem sobre um tema, algo que seja realmente relevante para nossa formação a despeito do que vemos nos jornais, na própria Internet e na TV. A abrangência se dá pela diversidade de áreas que são discutidas (história, filosofia, psicologia, religião, teoria marcial são apenas alguns, dos muitos outros tópicos frequentemente em debate) e o direcionamento desses é importante, pois o foco de todos os textos é o nosso desenvolvimento pessoal e humano.
De fato, apesar de se tratar de um site de uma Escola de Bugei, não é necessário que se seja aluno de Bugei para desfrutar de todos os benefícios que esses estudos podem nos proporcionar.

DICA DA "DICA": Sessão de Aulas Teóricas!!! O cadastro é GRATUITO e o conteúdo, além de vasto, é valioso. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta! :-D


Aulas Teóricas Gratuitas!


É assim!!!
Compreendem?

Gabz

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sexta-feira, 13 de agosto de 2004

Espiritualidade

Li, no Journal for Advanced Practical Research sobre dois fascinantes projetos que estão sendo desenvolvidos por cientistas do M.I.T. Em decorrência dos problemas ambientais provocados pelo uso da energia os cientistas têm estado à procura daquilo a que deram o nome de ‘tecnologias suaves’, por oposição às ‘tecnologias duras’. Tecnologias suaves são aquelas que têm por objetivo produzir energia sem poluir e com um gasto mínimo ou nulo dos combustíveis. Por exemplo: a produção de energia por meio de moinhos de vento ou de energia solar é macia porque nem polui e nem esgota recursos naturais. Já a produção de energia em usinas movidas a carvão é dura: esgota as reservas de carvão e polui. Preocupados com a crescente demanda de energia, a escassez de recursos e a poluição, os ditos pesquisadores estão trabalhando no sentido de produzir artefatos técnicos que não façam uso nem de energia elétrica comum, nem de pilhas e nem de energia nuclear. O primeiro projeto contempla a construção de um pequeno objeto produtor de luz, com essas características econômicas. Trata-se de um vaso de metal ou vidro, com boca afunilada como numa garrafa, cheio com querosene, do qual sai um barbante grosso e que produz luz quando uma faísca é produzida na ponta do pavio - nome técnico que se deu ao tal barbante grosso. A faísca, para ser produzida, dispensa o uso de fósforos. Basta que se batam duas peças de metal na proximidade da ponta do pavio. Do choque das duas peças de metal salta uma faísca que incendeia o pavio, produzindo uma chama amarelada suave. No momento o pesquisador está lutando com um problema para o qual ainda não encontrou solução: um cheiro característico desagradável, resultante da combustão do querosene. Mas, com os recursos da química, ele espera poder produzir chamas com os mais variados perfumes - o que permitirá que o dito artefato venha a ter o efeito espiritual dos incensos. Esse artefato dispensa o uso de pilhas e de energia elétrica tradicional, podendo ser usado em qualquer lugar. O outro projeto procura produzir um aparelho de som que funcione sem pilhas e sem eletricidade, bastando, para isso, o emprego da energia humana e do efeito armazenador das molas: gira-se uma manivela que aperta uma mola que faz girar o disco que, tocado por uma agulha, produz som através de uma corneta metálica. Com esse artefato é possível ouvir música até no alto do Himalaia.

Nesse momento espero que o leitor já se tenha dado conta de que tudo o que eu disse é pura brincadeira. Cortázar fez coisa semelhante com a história invertida das invenções. Partindo do avião supersônico em que as pessoas nada vêem e ficam tolamente assentadas para chegar mais depressa, Cortázar passa por inumeráveis avanços intermediários, até chegar ao meio mais humano, mais saudável e mais ecológico de locomoção, ainda não descoberto: andar a pé. Claro, isso é pura brincadeira... Brincadeira, porque nenhum cientista iria gastar tempo criando o que já foi criado e abandonado, seja lamparina ou gramofone...

Criar! A criatividade é manifestação de um impulso que mora na alma humana. É isso que nos distingue dos animais. Os animais estão felizes no mundo, do jeito como ele é. Há milhares de anos as abelhas fazem colméias do mesmo jeito, os pintassilgos cantam o mesmo canto, as aranhas fazem teias idênticas, os caramujos produzem as mesmas conchas espiraladas. Não criam nada de novo. Não precisam. Estão felizes com o que são. O que não acontece conosco. Somos essencialmente insatisfeitos e curiosos. Albert Camus disse que somos os únicos animais que se recusam a ser o que são. A gente quer mudar tudo. Inventamos jardins, inventamos casas, inventamos culinária, inventamos música, inventamos brinquedos, inventamos ferramentas e máquinas. Michelângelo inventou a Pietà, Rodin inventou o Beijo, Beethoven inventou a 9ª Sinfonia.

Como é que a criatividade acontece? É preciso, em primeiro lugar, que haja algo que nos incomode. Por que é que a ostra faz pérola? Porque, por acidente, um grão de areia entrou dentro de sua carne mole. O grão de areia incomoda. Aí, para acabar com o sofrimento, ela faz uma bolinha bem lisa em torno do grão de areia áspero. Desta forma ela deixa de sofrer. Aprenda isso: ostra feliz não faz pérola. Isso vale para nós. As pessoas felizes nunca criaram nada. Elas não precisam criar. Elas simplesmente gozam a sua felicidade. Bem disse Octávio Paz: ‘Coisas e palavras sangram pela mesma ferida.’ Toda criatividade é um sangramento.

Como é que a criatividade se inicia? Já disse: inicia-se com um sofrimento. O sofrimento nos faz pensar. Pensamento não é uma coisa. O pensamento se faz com algo que não existe: idéias. Idéias são entidades espirituais. O espiritual é um espaço dentro do corpo onde coisas que não existem, existem. A Pietà, antes de existir como escultura, existiu como pensamento, espírito, dentro do corpo do Michelângelo. O Beijo, antes de existir como objeto de arte, existiu como espírito, dentro do corpo de Rodin. A 9ª Sinfonia, antes de existir como peça musical que se pode ouvir, existiu como espírito, dentro da cabeça de Beethoven.

O espírito não se conforma em ser sempre espírito. Que mulher ficaria feliz com a idéia de um filho? Ela não quer a idéia de um filho, coisa linda. É linda - mas enquanto espírito, só dá infelicidade. A mulher quer que a idéia de um filho - sentida por ela como desejo e nostalgia - se transforme num filho de verdade. Por isso ela quer ficar grávida. Quando o filho nasce, aí ela experimenta a felicidade. Uma idéia que deseja se transformar em coisa tem o nome de ‘sonho’. O sonho deseja transformar-se em matéria. A espiritualidade do espírito está precisamente nisso: o desejo e o trabalho para fazer com que aquilo que existe apenas dentro da gente (e que, portanto, só pode ser conhecido pela gente), se transforme numa coisa, que pode então ser gozada por muitos. A espiritualidade busca comunhão. Hegel dava a esses objetos, produtos da criatividade, o nome de ‘objetivações do espírito’. O caminho do espírito é esse: da espiritualidade pura e individual, para a coisa, objeto que existe no mundo, para deleite e uso de muitos. Os objetos, assim, são o espírito tornado sensível, audível, visível, usável, gozável. Uma canção só existe quando cantada. Um quadro só existe quando visto. Uma comida só existe quando comida. Um brinquedo só existe quando brincado. Um filho só existe quando parido. O espírito tem nostalgia pela matéria. Ele deseja fazer amor com a matéria. E quando espírito e matéria fazem amor, nasce a beleza. Deus não se contentou em sonhar o Paraíso. Se o sonho do Paraíso lhe tivesse dado felicidade ele teria continuado apenas sonhando o Paraíso. Deus não se contentou em sonhar o homem. Se o sonho do homem lhe tivesse dado felicidade ele teria continuado sonhando o homem. Mas ele (ou ela) só se deu por completo quando se transformou em homem: ‘... e o Verbo (sonho) se fez carne (corpo)’. O espírito quer descer, mergulhar...

Tão diferente daqueles que pensam que espiritualidade é o espírito se despegando da matéria, o corpo morrendo para ser só espírito, sem carne e sem sentidos, como se o material fosse doença, coisa inferior. Beethoven por acaso acharia que os instrumentos da orquestra são coisa inferior? Mas como? Sem eles a 9ª Sinfonia nunca seria ouvida! Nesse caso ele ficaria feliz com a sua surdez, porque então a 9ª Sinfonia permaneceria para sempre espírito puro! Michelângelo por acaso pensaria que o mármore é coisa inferior? Mas como? Sem o mármore a Pietà nunca seria vista e amada! E ele ficaria feliz se não tivesse mãos, porque assim a Pietà permaneceria para sempre espírito puro! Deus por acaso acharia que o corpo é coisa inferior? Mas como? Sem o corpo o Verbo nunca viveria como carne e ele, Deus, amaria a morte. Porque com a morte o homem permaneceria para sempre espírito puro...

Espiritual é o jardineiro que planta o jardim, o pintor que pinta o quadro, o cozinheiro que faz a comida, o arquiteto que faz a casa, o casal que gera um filho, o poeta que escreve o poema, o marceneiro que faz a cadeira. A criatividade deseja tornar-se sensível. E quando isso acontece, eis a beleza! (Correio Popular, Caderno C, 10/09/2000)

Espiritual é o jardineiro que planta o jardim, o pintor que pinta o quadro, o cozinheiro que faz a comida, o arquiteto que faz a casa, o casal que gera um filho, o poeta que escreve o poema, o marceneiro que faz a cadeira. A criatividade deseja tornar-se sensível. E quando isso acontece, eis a beleza!

Rubem Alves
(Correio Popular, Caderno C, 10/09/2000)

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quinta-feira, 12 de agosto de 2004


Esse aí é um modelo de Iaito (espada samurai japonesa) muito semelhante a que eu estou adquirindo essa semana! Linda, não é?! Posted by Hello

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segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Dicas na Internet: Dica nº0

Para quem quer ampliar ainda mais o gosto musical e conhecer até onde vão os limites dessa arte, com uma conexão de Internet de qualidade e Winamp instalado, uma boa opção é o site:

www.shoutcast.com

Através desse site vc poderá ter acesso a milhares de rádios on-line gratuitas dos mais variados estilos de música existentes! 24 horas de música para quem não consegue ficar sem esse doce alimento do espírito!
Tá dada a dica...

É assim!!!

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domingo, 8 de agosto de 2004

Keizoku wa Daiji

Complicada essa expressão, né?! Mas o significado que ela contém é magnífico!!!
Está relacionado à nossa persistência,
a algo que nos motiva a superar nossos problemas e a seguir em frente com o nosso objetivo...

Mas é o seguinte... Dessa vez farei um pouco diferente!
Não me sinto no direito de privá-los de um ensinamento ainda maior do que o que eu faria normalmente nas postagens habituais...
Então, para que vocês possam conhecer melhor o rico portal da Sociedade Brasileira de Bugei, e para aprenderem diretamente do próprio site, eu recomendaria a começar por esse artigo:


Keizoku wa Daiji

Leiam o ensaio antes de reclamar e absorvam tranquilamente o conteúdo desse artigo!
Depois se sentirem vontade e tiverem disponibilidade postem aí os seus comentários pra que eu possa ver quem topou o desafio! :-D


É assim!!!

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sábado, 7 de agosto de 2004

Duelando com o Tempo...

É muito estranha a sensação de estar duelando com o tempo... Essa é uma batalha em que não se pode pretender vencer. Não há outra alternativa a não ser se render e tornar-se aliado a esse oponente tão formidável, tão sutil... Deve-se sim, aprender a lidar melhor com o tempo para não ocorrerem falhas! Isso é um importante aprendizado...

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Músicos para ouvir com muito gosto e atenção...

Fourplay, George Benson, Donny Hathaway, Stevie Wonder, Robben Ford, Steely Dan, Miles Davis, David Axelrod, Moacir Santos, Dom Salvador, Tom Jobim, Don Blackman, Banco, Fela Kuti, Friends of Distinction, Herbie Hancock... e mais...

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Koan Zen

olha q maravilha esse koan (um instrumento com o objetivo de forçar a mente a abandonar a lógica) de treino da prática ZEN...

***

"Um dia um mestre Zen estava sozinho no pico de uma montanha cuja a vista era muito bela. Seus dicípulos então chegaram e perguntaram:
- Mestre, estás a admirar a vista da natureza? - Disse um discípulo.
- Não. - Respondeu o Mestre.
- Então, esta em busca de paz e iluminação? - Disse outro.
- Não. - Respondeu novamente o Mestre.
- Querei ficar sozinho, por isso estás aqui? - Disse um terceiro.
- Não. Eu apenas estou aqui. - Disse o mestre se voltando."

***

Conseguiram entender?!?!
Se vcs conseguiram entender releiam com mais cuidado q vcs estão enganados...
Complicado, né? Na verdade não é complicado, a gente é que complica...

Tentem "não-entender" aí sim vocês estarão seguindo o caminho certo!

É assim!!!

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quarta-feira, 4 de agosto de 2004

Pensamento e Realidade

A mente humana é constituída de tal forma que não consegue raciocinar senão sobre símbolos acumulados na memória -- jamais diretamente sobre os dados sensíveis, exceto na medida em que a forma deles coincida com a de algum símbolo prévio. Os símbolos, por sua vez, provêm dos dados sensíveis, mas não em linha direta: é preciso um longo e complicado processo de acumulação, filtragem e síntese imaginativas – inconsciente ou semiconsciente na sua maior parte – para que a infinidade de elementos colhidos pelos sentidos se organize numas quantas formas estáveis. São estas formas que, condensadas em nomes ou em qualquer outro tipo de sinais reconhecíveis, constituirão a matéria-prima do “raciocínio”. Este, portanto, só se refere a alguma “realidade” de maneira secundária e indireta, isto é, através das evocações que os nomes sugerem à memória e à imaginação.

O raciocínio, em si, é coisa simples. Até um gato resolve problemas elementares de causa e efeito, proporções, identidade e diferença, etc. Mas gatos, macacos, jumentos e tutti quanti só raciocinam sobre sinais visíveis, presentes fisicamente na situação. O pensamento humano abrange um domínio incomparavelmente mais vasto, não só no espaço e no tempo mas em graus de abstração que vão além do espaço e do tempo. O pensamento animal é bastante certeiro porque seu material é limitado. O humano, praticamente ilimitado, está por isso sujeito a uma dose ilimitada de erros. Os erros raramente estão na mecânica do raciocínio, que não é diferente em nós e nos animais. Está na referência do pensamento à realidade, que é direta e simples no animal, indireta e assustadoramente complexa no homem. Naquele, a memória e a imaginação são, por assim dizer, passivas, ou melhor, reativas. Limitam-se a fornecer as formas estritamente indispensáveis ao reconhecimento dos dados presentes por semelhança com dados antigos. Já a imaginação humana produz formas e analogias que transcendem infinitamente a situação presente, concebendo cenas passadas jamais vistas e devassando o véu do tempo em busca de mundos futuros, de mundos meramente possíveis, de mundos dentro de mundos e até de um mundo para além de todos os mundos, chamado “eternidade”. Para lidar com tudo isso racionalmente, ele não dispõe senão de uma lógica bem parecida com a dos gatos.

Esse é o nosso problema: imaginamos como anjos, mas pensamos como gatos. O resultado é que o mundo dos nossos raciocínios é estreito, pobre, deficitário em comparação com o de nossas percepções e fantasias. Desde os tempos de Neanderthal a espécie humana tem feito o diabo para aprimorar seu raciocínio por meio de artifícios. Rabiscos nas cavernas e o advento da linguagem articulada – é impossível saber o que veio antes -- foram as primeiras modalidades de pensamento artificial. Logo veio uma terceira, não sei se junto com as primeiras ou depois delas: inventar narrativas, guardá-las na memória e repassá-las às gerações seguintes. Sem isso não haveria comunidade organizada nem a descoberta da contagem, princípio da aritmética. Lendas e mitos fundam as civilizações. Logo veio a arte de discutir nas assembléias, que os gregos condensaram na técnica retórica. Da retórica nasceu a dialética de Sócrates e Platão – a arte de comparar vários discursos retóricos, em busca do mais certo --, e desta a lógica de Aristóteles, que os escolásticos, passados dezesseis séculos, aperfeiçoaram muito. O último progresso da arte de pensar, até agora, veio no século XVII, com Leibniz, que teve a idéia de fundir lógica e aritmética, ou melhor, lógica e álgebra. Daí nasceram a lógica matemática, erroneamente chamada lógica simbólica, porque toda e qualquer lógica opera com símbolos, e a linguagem dos computadores, erroneamente chamada pensamento artificial, porque não é mais artificial do que o rabisco do homem de Neanderthal na parede da caverna. Todos os artifícios são... artificiais. Natural, só o pensamento dos gatos. Se o homem inventou tantos artifícios, foi porque entendeu que pensava como um gato e que isso não bastava para uma criatura com a sua amplitude de imaginação.

Mas todo esse progresso é bastante ilusório. Só um número ínfimo de seres humanos absorve, em tempo de usá-los, os novos artifícios de auxílio ao pensamento. E, quanto mais poderosos esses artifícios se tornam, mais complexa e dispendiosa é a sua transmissão às gerações seguintes, maior portanto a possibilidade de confusões no seu uso, somando-se à dificuldade anterior e natural, já considerável, de articular pensamento e realidade.

Na esmagadora maioria dos seres humanos, o abismo entre o percebido e o pensado continua imenso e praticamente intransponível. No caminho que vai dos sentidos ao raciocínio, eles se perdem na trama da imaginação. Vêem a realidade com os olhos da cara, mas não conseguem pensá-la. Pensam outra coisa, sugerida pela imaginação ou repetida pelo automatismo da memória. Mas não sabem que estão fazendo isso. Iludidos pela celebração geral do progresso dos artifícios, acreditam que se beneficiam dele por mero automatismo coletivo, por uma espécie de direito hereditário, sem nenhum esforço pessoal de adquirir o domínio desses artifícios. O efeito dessa ilusão é notável. Quando vários pensam igual ou parecido, chamam a isto “realidade”, e mergulham dentro dela, esquecendo a realidade originária, negando sua existência ou alterando-a na memória para torná-la parecida com aquela que criaram. Põem nisso um empenho admirável, chegando a matar os que se recusam a entrar com eles na realidade postiça. Com o nome de dialética hegeliana, de marxismo, de desconstrucionismo ou sem nome nenhum, a realidade postiça acaba se tornando um novo artifício de pensamento, um método, sobrepondo-se a todos os artifícios e métodos anteriores, dos rabiscos do Homo neanderthalensis à lógica matemática. Mas estes eram conscientemente artifícios de pensamento, não se confundiam com a realidade, ao passo que a nova realidade não consente em ser apenas pensamento artificial. É realidade artificial, e, como tal, não pode admitir a existência de outra realidade fora dela mesma. Daí sua necessidade de negar toda realidade natural, seja na forma de experiência presente, seja em qualquer das versões anteriormente conhecidas. Estas são então declaradas tão artificiais quanto ela mesma. Transformam-se em “produtos culturais” das eras passadas. A partir desse momento, todos os artifícios de pensamento se tornam impotentes. Destinavam-se a preencher o hiato entre pensamento e realidade, agora servem apenas para integrar harmoniosamente o pensamento no corpo da realidade artificial. Já não há portanto verdadeiro e falso, há apenas o adequado e o inadequado, o conveniente e o inconveniente, ou, como os nomeou o educador soviético Makarenko, o politicamente correto e o politicamente errado. Hitler preferia “socialmente” em vez de “politicamente”, mas a diferença é, a rigor, nenhuma. Em ambos os casos, a realidade fica mais distante de nós do que jamais esteve do homem de Neanderthal.

Olavo de Carvalho
Bravo!, julho de 2004

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Filosofia da Usina

Buenas!

A respeito dos textos que serviram de influência e motivação para criação desse Blog, um dos principais foi o "Pensamento e Realidade" do filósofo Olavo de Carvalho. Esse texto é uma síntese bárbara de muita coisa que tem transitado em meus sentimentos e habitado a minha mente nesses últimos dias.
Vale a pena entender o seu conteúdo!

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" Stop to Breathe "


" Pare & Respire - Essa imagem é uma das que melhor traduz a proposta do Blog! Simples, individual... Sublime! "  Posted by Hello

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Para curtir em volume altíssimo um ótimo som!!!

http://www.philosomatika.com/
[100% Goa & Psychedelic Trance]

Aumente o volume, deixe a música fazer o ambiente vibrar e sinta essa vibração!!!
Deixe a música te levar à auto-hipnose...


É assim!!!

Gabz

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Usina Blog

Logo no primeiro "post" ficou em pendência a redação relacionada à minha motivação para estar compondo um blog. Na realidade existem vários pontos interessantes de serem discutidos na composição de um Blog.

Primeiramente uma discussão sobre o conceito de Blog seria muito válida. O que é um Blog? A expressão "Blog" ainda não figura nos nossos dicionários, nem nos mais modernos... Existem, através de fontes googlísticas, algumas definições que pretendem resolver essa questão. Quem quiser, pode dar uma olhada em (http://www.blogs.com.br/oqueeblog.php) que contem uma boa definição do que é um Blog.

" O blog é uma página web atualizada freqüentemente, composta por pequenos parágrafos apresentados de forma cronológica. "

No entanto, isso não basta.

A Internet é uma rica fonte de informações. Aliada a esse montante de informações está a quantidade de tempo que demandamos para poder processar as poucas informações é de nosso interesse pessoal. Portanto, passamos uma quantidade cada vez maior de tempo conectados para poder processar uma quantidade de informações relativamente menor, se considerarmos que o tempo, pelo menos para nós, não se dilata, enquanto que o mundo cibernético aumenta a passos astronômicos.

Sob um ponto de vista psicosociológico o problema pode ser ainda mais grave. Mais tempo conectados, menos tempo dedicado às relações pessoais e com isso advém diversas consequências que podem ser drásticas para algumas pessoas. A tristeza povém da solidão e se não for encarado e admitido a tempo, pode criar um quadro crônico de depressão.

Obviamente, a coisa pode não ser simples e linear da maneira exposta mas de forma alguma pode-se julgar improvável que as coisas tomem o rumo acima delineado. É uma visão de tendência, um modelo de análise.

A importância dos "Blogs" aparecem nesse ponto. Apesar de existir muita porcaria, como é comum na própria Internet, e até poderíamos extrapolar para a nossa própria realidade não menos emporcalhada (basta vermos cinco minutos de TV, veremos muita bandidagem e muita falta de caráter generalizada). Contraposta a toda essa porcaria, o lado de poder extravasar tudo que nos inspira quando lemos algo bom nessa rica Internet, de poder acompanhar o nosso próprio crescimento e amadurecimento pelo fato de ser algo cotidiano, e poder estar compartilhando tudo isso com muitas pessoas é algo muito fascinante!

Compartilhar pensamentos é uma idéia que pode estar beirando o brega por constituir um clichê nos dias de hoje... Mas, se formos analisar bem, todos os clichês tem suas origens em grandes verdades.
É esse o caso em debate!


É assim!!!

Gabz

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terça-feira, 3 de agosto de 2004

Por que palavras???

Um monge aproximou-se de seu mestre — que se encontrava em meditação no pátio do templo à luz da Lua — com uma grande dúvida:

"Mestre, aprendi que confiar nas palavras é ilusório; e diante das palavras, o verdadeiro sentido surge através do silêncio. Mas vejo que os sutras e as recitações são feitas de palavras; que o ensinamento é transmitido pela voz. Se o Dharma está além dos termos, porque os termos são usados para defini-lo?"

O velho sábio respondeu: "As palavras são como um dedo apontando para a Lua; cuida de saber olhar para a Lua, não se preocupe com o dedo que a aponta."

O monge replicou: "Mas eu não poderia olhar a Lua, sem precisar que algum dedo alheio a indique?"

"Poderia," confirmou o mestre, "e assim tu o farás, pois ninguém mais pode olhar a lua por ti. As palavras são como bolhas de sabão: frágeis e inconsistentes, desaparecem quando em contato prolongado com o ar. A Lua está e sempre esteve à vista. O Dharma é eterno e completamente revelado. As palavras não podem revelar o que já está revelado desde o Primeiro Princípio."

"Então," o monge perguntou, "por que os homens precisam que lhes seja revelado o que já é de seu conhecimento?"

"Porque," completou o sábio, "da mesma forma que ver a Lua todas as noites faz com que os homens se esqueçam dela pelo simples costume de aceitar sua existência como fato consumado, assim também os homens não confiam na verdade já revelada pelo simples fato dela se manifestar em todas as coisas, sem distinção. Desta forma, as palavras são um subterfúgio, um adorno para embelezar e atrair nossa atenção. E como qualquer adorno, pode ser valorizado mais do que é necessário."

O mestre ficou em silêncio durante muito tempo. Então, de súbito, simplesmente apontou para a lua.
(Fonte: www.dharmanet.com.br)

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Sejam bem-vindos!!!

Olá pessoal!

é verdade! acreditem!!! não resisti e me rendi à febre dos blogs! Quero só ver aonde isso vai dar...
Pretendo escrever em breve sobre a verdadeira razão de eu estar criando um blog! Comecei a pensar e achei que a proposta é realmente válida!
Mas isso é conversa que vai muito longe e agora preciso terminar de construir a parte física do blog, por isso vou ficando por aqui...

É assim!!!

Gabz

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Antes de prosseguir na leitura do Blog...

PARE!!! Inspire... Expire... Agora feche os olhos e faça mais uma vez... Repita esse processo mais três vezes...
Perceba o ambiente em que vc está mergulhado! Antes de continuar quebre a inércia de tudo que vinha fazendo até acessar esse site... Respire, esvazie...

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