http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: março 2010

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Um Silêncio Eloquente

domingo, 21 de março de 2010

Que peso!!!



:D

E esse outro aqui... Que sutileza!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Time to delete a few hundred of Facebook friends?

How Many Friends Does One Person Need?





Robin Dunbar - Robin Ian MacDonald Dunbar is a British anthropologist and evolutionary biologist, specializing in primate behavior. He is best known for formulating Dunbar's number, roughly 150, a measurement of the "cognitive limit to the number of individuals with whom any one person can maintain stable relationships".

Professor Dunbar is a director of the British Academy Centenary Research Project (BACRP) "From Lucy to Language: The Archaeology of the Social Brain" and is involved in the planned BACRP "Identifying the Universal Religious Repertoire".

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Comentários...

Assim que eu tiver tempo livre, postarei mais! =D

Mas vale a pena pensar um pouco na loucura que está se tornando o mundo virtual, do qual esse próprio blog é inclusive um grande refém. É interessantíssima e muito evidente a visão do antropólogo. Não há tempo disponível na vida de cada um para as centenas ou milhares de amigos que cada um tem nas suas páginas de relacionamento. Ele ainda dá uma ideia de como se pode "medir" a intensidade ou a sinceridade de uma amizade.

E tem mais, como o interessante comentário sobre a monogamia e sobre como e porque os grupos religiosos se desenvolveram e se estabeleceram com tanta força entre os seres humanos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

O Contrário do Inverso ao Avesso



...e a vida de um grande artista foi abruptamente interrompida.
Juntamente com seu filho.
Isso não tem explicação.
Pois não há o que justifique.
Todos sabem mas ninguém quer enxergar.
Mais esse sintoma lamentável do câncer social
que aflige mundo (ou o país?) em que vivemos.

Agora só podemos reverenciá-lo.
ou, ao menos dizer:
"Vá em paz, Glauco!"

Onde quer que ela exista...
Se é que ela (ainda) existe!



quinta-feira, 11 de março de 2010

Thinking outside the box

A perspectiva do oitavo homem mais rico do mundo sobre questões que envolvem a economia brasileira, o seu histórico e o futuro da economia mundial é no mínimo interessante. Esse cara - um brasileiro, diga-se de passagem - cuja fortuna cresceu de 8 para 27 bilhões nos últimos 12 meses, fala do Lula como se fosse apenas mais um dos secretários do seu imenso escritório chamado Brasil.
Daí você entende o poder (e o enorme interesse das corporações) por trás das Medidas Provisórias, a influência do José Alencar no governo do Lula e o quanto vai ser complicado combater a pobreza com racionalidade e distribuir melhor a renda enquanto estivermos à mercê desses enormes empresas.
Eles não vão largar o osso! E não fazem a menor questão de parecerem bonzinhos... Os políticos que se virem! Enfim, é um mundo que está a anos-luz de distância da nossa rotina ordinária, mas que enxergando com mais clareza as suas intenções, nós conseguimos entender porque certas coisas parecem só acontecer no Brasil mesmo...

Veja!

http://www.charlierose.com/view/content/10851

E tire suas conclusões!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Desabafo

Dancing with the devil. Around a fire.



Eu sei que eu sou chato, mas...
você não quer seu meu amigo mesmo assim?

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Que saudade dos meus amigos!
Insisto! Certas coisas o tempo não consegue apagar...

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Hoje eu sonhei que estava tocando bateria. Sonhei, tipo, literalmente. Lembro até a música.
Era uma versão ultra-mega psicodélica de Desabafo do Vícios da Era. Também, diria o outro, como haveria de ser diferente num sonho?

Nem tanto por estar tocando - o que realmente é um sonho pra mim, só que na outra acepção da palavra - mas a LETRA é que não poderia ser mais adequada ao momento...

E daí, eu estou cantarolando esses versos hoje o dia todo...


"Tô de saco cheio de quem cria problema com vaidade
Vou caçar meu rumo porque se fico parto pra agressividade

Já elaborei um plano que vai me por fora dessas grades

(e dar cores, asas aos meus sonhos...)


O que trago no meu peito é grito de liberdade

Eu quero amor eu tenho a vida e sei que ainda não é tarde

E que a certeza de que as coisas vão dar certo se baseiam na verdade..."


terça-feira, 9 de março de 2010

Cidade limpa?

Extremamente louvável a iniciativa da prefeitura de Goiânia de fazer a Coleta Seletiva todos os dias, nos principais bairros da cidade. Quem não participa deveria se admitir como no mais absoluto e grave grau de vergonha. Não tem mais desculpa...




Mas aquela buzininha...

O sabor de ser... hipócrita?









AGORA não tem desculpa você VAI TER que convocar, seu MISERÁVEL!!! :P

segunda-feira, 8 de março de 2010

Reinvento



não querer ser sempre
para pra sempre ser
isso eu aprendi com o vento

saudade eu tenho de tudo
o que a gente vai viver
mas ainda não teve tempo

tudo o que é leve
o vento leva
eu quero aprender um jeito
de reinventar
certeza ou tristeza
de qualquer jeito o vento vai levar
na brisa do mar
no sopro da vela
ao se apagar
(Reinvento - CEUMAR)



quinta-feira, 4 de março de 2010

A Subversão da Realidade



Acompanhar o que têm acontecido no mundo não tem sido tarefa fácil. Lá longe acontecem terremotos e tsunamis, grandes tragédias, espetaculares fontes de notícias para a imprensa, mas e aqui? O que acontece? Não se sabe quem é mais corrompido, se é o personagem do reality show da tevê ou o político que mandava em tudo na cidade sede da capital nacional do nosso lado ali. Parece que a coisa lá tá tão complicada que ninguém quer pegar a "batata assando". E daí? Faltam só 100 dias para a copa. Preciso de uma tv HD pra ver os jogos. Olho pro buraco negro da minha carteira, mal consigo pagar os juros das dívidas que contraí. Deve ser por isso que todo ano os bancos batem recordes de lucro. Bom, que legal! Pelo menos aí eles tem a minha "colaboração". Mas tem hora que a coisa chega num ponto tão absurdo que realmente não dá pra entender. Veja se você consegue captar a essência dessa matéria assinada pelo editor-chefe da revista "The Economist".

Gendercide


Killed, aborted or neglected, at least 100m girls have disappeared—and the number is rising


IMAGINE you are one half of a young couple expecting your first child in a fast-growing, poor country. You are part of the new middle class; your income is rising; you want a small family. But traditional mores hold sway around you, most important in the preference for sons over daughters. Perhaps hard physical labour is still needed for the family to make its living. Perhaps only sons may inherit land. Perhaps a daughter is deemed to join another family on marriage and you want someone to care for you when you are old. Perhaps she needs a dowry.


Now imagine that you have had an ultrasound scan; it costs $12, but you can afford that. The scan says the unborn child is a girl. You yourself would prefer a boy; the rest of your family clamours for one. You would never dream of killing a baby daughter, as they do out in the villages. But an abortion seems different. What do you do?


For millions of couples, the answer is: abort the daughter, try for a son. In China and northern India more than 120 boys are being born for every 100 girls. Nature dictates that slightly more males are born than females to offset boys’ greater susceptibility to infant disease. But nothing on this scale.
For those who oppose abortion, this is mass murder.

For those such as this newspaper, who think abortion should be “safe, legal and rare” (to use Bill Clinton’s phrase), a lot depends on the circumstances, but the cumulative consequence for societies of such individual actions is catastrophic. China alone stands to have as many unmarried young men—“bare branches”, as they are known—as the entire population of young men in America. In any country rootless young males spell trouble; in Asian societies, where marriage and children are the recognised routes into society, single men are almost like outlaws. Crime rates, bride trafficking, sexual violence, even female suicide rates are all rising and will rise further as the lopsided generations reach their maturity (see article).


It is no exaggeration to call this gendercide. Women are missing in their millions—aborted, killed, neglected to death. In 1990 an Indian economist, Amartya Sen, put the number at 100m; the toll is higher now. The crumb of comfort is that countries can mitigate the hurt, and that one, South Korea, has shown the worst can be avoided. Others need to learn from it if they are to stop the carnage.


The dearth and death of little sisters



Most people know China and northern India have unnaturally large numbers of boys. But few appreciate how bad the problem is, or that it is rising. In China the imbalance between the sexes was 108 boys to 100 girls for the generation born in the late 1980s; for the generation of the early 2000s, it was 124 to 100. In some Chinese provinces the ratio is an unprecedented 130 to 100. The destruction is worst in China but has spread far beyond. Other East Asian countries, including Taiwan and Singapore, former communist states in the western Balkans and the Caucasus, and even sections of America’s population (Chinese- and Japanese-Americans, for example): all these have distorted sex ratios. Gendercide exists on almost every continent. It affects rich and poor; educated and illiterate; Hindu, Muslim, Confucian and Christian alike.


Wealth does not stop it. Taiwan and Singapore have open, rich economies. Within China and India the areas with the worst sex ratios are the richest, best-educated ones. And China’s one-child policy can only be part of the problem, given that so many other countries are affected.


In fact the destruction of baby girls is a product of three forces: the ancient preference for sons; a modern desire for smaller families; and ultrasound scanning and other technologies that identify the sex of a fetus. In societies where four or six children were common, a boy would almost certainly come along eventually; son preference did not need to exist at the expense of daughters. But now couples want two children—or, as in China, are allowed only one—they will sacrifice unborn daughters to their pursuit of a son. That is why sex ratios are most distorted in the modern, open parts of China and India. It is also why ratios are more skewed after the first child: parents may accept a daughter first time round but will do anything to ensure their next—and probably last—child is a boy. The boy-girl ratio is above 200 for a third child in some places.

How to stop half the sky crashing down



Baby girls are thus victims of a malign combination of ancient prejudice and modern preferences for small families. Only one country has managed to change this pattern. In the 1990s South Korea had a sex ratio almost as skewed as China’s. Now, it is heading towards normality. It has achieved this not deliberately, but because the culture changed. Female education, anti-discrimination suits and equal-rights rulings made son preference seem old-fashioned and unnecessary. The forces of modernity first exacerbated prejudice—then overwhelmed it.


But this happened when South Korea was rich. If China or India—with incomes one-quarter and one-tenth Korea’s levels—wait until they are as wealthy, many generations will pass. To speed up change, they need to take actions that are in their own interests anyway. Most obviously China should scrap the one-child policy. The country’s leaders will resist this because they fear population growth; they also dismiss Western concerns about human rights. But the one-child limit is no longer needed to reduce fertility (if it ever was: other East Asian countries reduced the pressure on the population as much as China). And it massively distorts the country’s sex ratio, with devastating results. President Hu Jintao says that creating “a harmonious society” is his guiding principle; it cannot be achieved while a policy so profoundly perverts family life.

And all countries need to raise the value of girls. They should encourage female education; abolish laws and customs that prevent daughters inheriting property; make examples of hospitals and clinics with impossible sex ratios; get women engaged in public life—using everything from television newsreaders to women traffic police. Mao Zedong said “women hold up half the sky.” The world needs to do more to prevent a gendercide that will have the sky crashing down.

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Sim, os países mais populosos do mundo estão praticando o que a revista designou por "gênerocídio" ou, já adaptando, "infanticídio feminino".

Estão negligenciando, rejeitando e abortando os bebês do sexo feminino. Ao ponto das taxas de natalidade estarem mais de 20% pesando pro lado masculino. Isso obviamente, nem de longe, é o que se esperaria num fenômeno natural.

Em algumas culturas, o ser humano parece estar perdendo a noção do que é a vida, do que deve ser mais importante para uma sociedade mais harmoniosa e do respeito mútuo. Há uma nítida distorção de princípios, de que deve-se levar em conta somente o que os "poderosos" (o Estado ou as corporações) dizem que é. No entanto, se esquecem para isso é preciso existir legitimidade pra atuar.

Como a tendência de concentração de renda leva naturalmente à concentração do poder é de se esperar que essa legitimidade seja lentamente "corrompida" pelos "poderosos" nessa sua sede pelo poder em si. Em alguns países, a estrutura política já favorece esse tipo de decisão autoritária por parte do poder político, sobretudo por questões locais, como a alta taxa demográfica na China e na Índia. Mas isso não justifica que se passe como uma patrola sobre todos os direitos humanos, e não se dê a essas centenas de milhares de crianças sequer o direito de se defender.

Não há forma mais direta de influir no futuro da humanidade. Toda a crise econômica, ambiental, política, ficam minúsculas perto de uma agressão desse tipo, que veja, perdura há muito, bem mais de 20 anos. Está mais do que na hora de dar um basta. Até porque existem meios e instrumentos mais inteligentes e até eficazes de se diminuir a taxa de natalidade.

Ou então, tudo o que o ser humano construiu, mesmo as coisas aparentemente mais valiosas, como a noção de família, amor e amizade, perderão completamente o sentido. Daí pra frente será o mais absoluto caos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Agora, Sem Pensar em Nada


Queria eu, estar...