http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: junho 2009

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Tá maluco???

É, mermão...

Pra ajudar um pouco,
o ventilador aqui estragou!
Tá quente pra burro nessa porra,
e ainda tá barulhento pra caralho,
(Sim, acredite
Existe coisa muito pior
do que as tais "vuvuzela" da áfrica)
Chama-se "lavajato"
Parece a coisa mais besta do mundo
mas vai faze barulho assim
bem no meio do inferno!
Pra melhorar
tem uma catinga desgraçada
de fumaça de cigarro,
entrando pela janela
e pelo friso da porta...
Fico feito besta
esperando um vento
que não vai correr nunca nessa terra...

E tem ali um calhamaço enorme
de papel esperando para ser lido!!!
"Êita vida ordinária"
E não é que me deu até vontade
de escutar um sertanejo daqueles "bão", sô? =P

TRIBUTO - 1001 Discos 0019

O destino nos reserva certos fatos que, mesmo que não tenham correlação nenhuma entre si, ainda assim não deixam de nos assombrar. Explico. Tenho no blog uma coluna que percorre as indicações presentes no livro "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer". Por enquanto foram analisados 19 discos. O décimo-nono, analisado no dia 06 de fevereiro, foi o álbum "Thriller". Tive que dar um tempo na coluna depois do "Thriller". Pura coincidência? Difícil dizer. Talvez seja esse o disco que melhor simbolize o que o título daquele livro quer dizer. Ninguém pode morrer sem ouvir, com muita atenção, o álbum "Thriller" do Michael Jackson. E a maior ironia é justamente essa: dificilmente alguém morrerá sem ouví-lo. Não existe um disco que tenha sido tão vendido ou tão executado nas rádios quanto esse. Mesmo assim eu insisto, porque a experiência vale a pena: separe alguns minutos de sua vida e ouça toda a vibração que emana dessa obra-prima. Grave um cd, coloque um headphone no ouvido e dance - não, não precisa ser igual ao MJ - dance conforme a música, conforme a sua vontade. Pouquíssimos artistas conseguiram captar, processar e transmitir a tantas pessoas toda a essência e amplitude que a expressão artística sob a forma musical requer. Arrisco-me a dizer, sem medo de errar, que nenhum outro o fez com tamanho sucesso e competência.

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1001 Discos - 0019 - (Publicado originalmente no dia o6/02/2009)


Michael Jackson
Thriller
(1982)

O Ápice do Equilíbrio

Uma das boas coisas que acontecem ao se fazer essa imersão pelos 1001 discos são as belas redescobertas que nos esperam pelo caminho. Isso mesmo. É uma maravilha redescobrir algumas pérolas que estavam lá no fundo do baú. Pois foi essa a minha sensação ao sentar para escutar o álbum de hoje.

Para mim, sentar e ouvir "Thriller" com todas suas nuâncias e em todos os detalhes foi como fazer uma regressão. Apesar de ser um fã declarado das músicas do Michael Jackson, na verdade não tenho parado para escutar seus álbuns mais antigos. Tinha escutado o "Dangerous" a um tempo atrás e volta e meia eu coloco o "Invincible" pra rodar aqui.

Mas, por mais estranho que possa parecer, quase não escuto os álbuns clássicos desse artista fenomenal. Simplesmente por falta de hábito. "Off the Wall", "Thriller" e "Bad" não faziam parte da minha coleção (de mp3). Pois então, estou tratando de preencher essa lacuna o mais rápido possível.

Por isso eu posso dizer com toda tranquilidade: é um prazer enorme poder escutar um álbum que represente tão bem o significado da palavra "qualidade". A construção desse álbum se deu de forma absolutamente impecável. Não há uma única nota fora do lugar. Ao mesmo tempo, as músicas não soam nem um pouco artificiais, como até seria de se esperar. É um álbum que não perde a vibração nem um segundo. Aliás, vibração ele tem de sobra. MESMO.

A sequência Thriller > Beat It > Billie Jean > Human Nature é qualquer coisa. De arrepiar. Talvez essa seja a melhor sequência de quatro músicas de um disco pop. Quatro incríveis hits enfileirados no mesmo disco. Hoje isso até poderia representar um enorme disperdício em termos de mercado. Cada uma dessas músicas em um álbum diferente já seriam chamariz suficiente para vender outras dezenas de milhões de cópias de cada álbum que as contivesse, sem dúvida alguma.

Para quem nasceu antes de 1985 qualquer uma dessas quatro músicas dispensam comentários. Nessa época, em que a rádio e a televisão se preocupavam ainda mais com a cultura em si, principalmente na área musical, Michael Jackson reinou de forma absoluta, foi soberano. Sua fusão da disco music, com funk, pop, r&b e elementos sutis do rock criou um estilo perfeitamente adaptável ao rádio. É leve, tem balanço, suingue e não satura o ambiente, fato que pode acontecer, às vezes, com o rock.

No entanto, é sobre as outras músicas, "menos" conhecidas, que vou tentar esquadrinhar algo aqui. Porque elas merecem
tanto destaque quanto os badalados hits já citados.

Pode parecer redundância, mas a música de abertura "Wanna Be Startin' Somethin" tem tudo que uma "música de entrada" precisa para criar o clima do álbum como um todo. Ouça você mesmo e repare bem. Preste bastante atenção em todos os detalhes da "intro" dessa música. Três batidas na caixa e a entrada "aparentemente" atravessada. O baixão segurando um groove "pesado" o tempo todo, basicamente o mesmo groove na música inteira. Quando entra o arranjo de guitarra, repare na vocalização ao fundo. É muita criatividade. Isso pra não falar na interpretação "insana" da letra e em toda a capacidade vocal de Michael Jackson. Canta demais. Os arranjos vocais são espetaculares. São várias camadas, vários elementos gravados interpoladamente que se intercalam com arranjos incríveis de metais e com a guitarra, com seu timbre notável.

Depois, para "descansar" um pouco de toda essa vibração, você curte uma onda mais disco e r&b "Baby be Mine". Relativamente menos "frenética" do que a anterior, ela não fica para trás em termos de qualidade. A "intro" dessa música também é muito peculiar, por ser somente com a bateria. Mas é na melodia que está o segredo dessa canção. A capacidade de Michael em fazer melodias marcantes está evidenciada ali. E mais uma vez, ele canta muito, não precisaria nem ficar repetindo isso, mas vale muito a pena reparar esse detalhe nessa música especificamente.

Daí caimos em uma balada "The Girl Is Mine". Uma simples balada? Hahaha. É... Muuuuito simples. Afinal, uma parceria com Paul McCartney não é nada de mais, não é mesmo? Basta ligar e ele vem atendê-lo. Pois está ali. Michael Jackson e Sir Paul McCartney juntos. A partir daí dá para se ter uma idéia do quão bela é a música. Não há nada que precise ser retocado numa música como essa. Linda.

Bom, como se tudo isso não bastasse, é daí pra frente que o disco realmente "acontece". Seguem "Thriller", "Beat It" e "Billie Jean", das quais qualquer coisa que eu fale, por mais "mínimo" que possa ser o detalhe, estarei chovendo no molhado. Mas, sendo agora um crítico mais severo, a faixa-título"Thriller" é a música que mais destoa do álbum como um todo. Ela tem balanço legal, mas só, e todo esse clima cansa antes mesmo de a música acabar. E aquela voz esquisita de "zumbi" no final não encaixou nada bem na música, na minha opinião.

Mais adiante no disco, passando reto sobre as obrigatórias "Beat it" e "Billie Jean", nos deparamos com a bela "Human Nature". O que dizer, então, de uma melodia que encantou até Miles Davis? Aliás, eu conhecia essa música mais pelo trompete do jazzista do que pela inconfundível voz do Michael. Imperdível.

Daí pra frente, o disco segue sua excelente toada. É um disco facil demais de se escutar, é tão bem feito que agrada facilmente a qualquer ouvido, e qualquer restrição que se possa fazer a esse disco será mais pessoal em relação ao Michael do que estritamente técnica, relacionada à musica ali contida.

Em suma, uma obra-prima do pop. Reúne todos os elementos que um disco precisa para arrebentar nas paradas de sucesso. Não é à toa que na própria página na Wikipedia os reviews desse disco formam uma verdadeira constelação, uma via-láctea de toda a crítica.

Uma pena que, desse álbum em diante, a carreira e a vida pessoal de Michael Jackson passaram a tomar um rumo "ladeira abaixo" e, apesar de ainda conseguir emplacar alguns bons discos, nada foi comparável ao sucesso obtido no início dos anos 80. Prova de que o ápice do equilíbrio está, realmente, a um passo do desatino.



Thriller

Studio album by Michael Jackson
Released November 30, 1982
Recorded April 14 – November 8, 1982
Westlake Recording Studios
(Los Angeles, California)
Genre Pop, rock, R&B
Length 42:19
Label Epic (EK-38112)
Producer Michael Jackson
Quincy Jones

All songs written and composed by Michael Jackson, except where noted.
# Title Length

1. "Wanna Be Startin' Somethin'" 6:02
2. "Baby Be Mine" (Rod Temperton) 4:20
3. "The Girl Is Mine" 3:42
4. "Thriller" (Temperton) 5:57
5. "Beat It" 4:19
6. "Billie Jean" 4:54
7. "Human Nature" (John Bettis, Steve Porcaro) 4:05
8. "P.Y.T. (Pretty Young Thing)" (James Ingram, Quincy Jones) 3:58
9. "The Lady in My Life" (Temperton) 4:59

Música e clip LINDÍSSIMOS

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Woooow MJ morreu???


Que triste coincidencia. Escutava "Evaporar" do Little Joy quando o celular bipou aqui "O Michael Jackson morreu!!!"

Tempo a gente tem
Quanto a gente dá
Corre o que correr
Custa o que custar

Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar

O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar foi o que ganhei
E ando ainda atrás desse tempo ter
Pude não correr pra ele me encontrar
Não se mexer
Beija-flor no ar

O rio fica lá, a água é que correu
Chega na maré, ele vira mar
Como se morrer fosse desaguar
Derramar no céu, seu purificar
Deixar pra trás sais e minerais
Evaporar

Compartilho do sentimento de pesar nesse momento, como um grande fã de toda a sua obra...
Descanse em paz!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Em Obras

Quem sabe retornarei ao blog...

[...]

Num dia qualquer...

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Té mais vê!!!

sábado, 13 de junho de 2009

CHEGOOOOOOU!!!!





Que PRESENTE!!! Pensa num caboquim feliz... =D

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dois filmes


Alguém aí viu esse filme? Será que sou eu que estou maluco ou o mundo está mesmo de pernas pro ar? Será mesmo possível que algumas mulheres funcionem dessa maneira? Qual a intenção desse filme? Caricatura ou realidade? Por que o cinema insiste em querer montar "Super-Barbies" na telona? Pra que tudo sempre tão previsível? Investir milhões pra fazer cinema com conteúdo tão improdutivo... Já não nos bastam as terríveis novelas da TV?

Outro:


Há! Mais um exemplo da falta que um bom roteiro faz para dar um bom sentido a um filme. Até mesmo a beleza das atrizes fica ofuscada diante de uma proposta tão estapafúrdia. Sim, tudo vale no terreno da ficção, mas por que não trabalhar com uma maior coerência em cima desse mesmo tema? Por que não usar melhor o talento daqueles envolvidos no processo de criação artística?


Todo esse questionamento me deixou perplexo. Bom, pelo menos pra alguma coisa esses filmes serviram.

Veja você também!

Ah e tenha um feliz dia dos namorados!!!

(E boas compras...)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Orkut do G. Mendes

http://i42.tinypic.com/becya8.jpg

kkkkkkkkkkkkkkk

esse merece ser postado...

Um Longo Caminho



Porque o meu conteúdo não se extingue aqui. É preciso sempre buscar alguma forma de se expandir. Se a sociedade não confere status a tais valores, não há porque se incomodar. Quero fazer com que as pessoas ao meu redor sintam-se extraordinárias, mas sem que o foco se mire em mim, o que na verdade parece impossível. Quero demonstrar às pessoas o quanto a vidas delas é cheia de encantos e alegrias, encontrar uma maneira de fazê-las preencher o seu tempo com mais vitalidade, no estrito sentido da palavra. Quero reunir todos os meus amigos e algumas pessoas que sei que possuem um imenso potencial e discutir a felicidade, falar sobre coisas boas e construtivas, de maneira divertida mas sem desviar o foco. Quero aplicar algumas ideias que vi em filmes ou li em livros à minha vida para conferir em toque diferente à minha maneira de me auto-conduzir no tempo. Quero exteriorizar a linda melodia que está agora pregada no meu cérebro; aprender a cantar mesmo que esteja errado ou fora do tom. Quero que os meus amigos saibam o quanto eles são importantes pra mim, mas sem ter que recorrer à pieguice ou a lugares comuns. Quero me aproximar e demonstrar a imensa gratidão que sinto pelas pessoas que me entendem e que sabem como eu sou e como eu funciono bem assim e que colaboram tanto para isso. Porque diversos "porres" eu já tomei, mulheres já beijei, lugares lindos com uma pessoa mais linda ainda conheci, comidas deliciosas já provei e algumas eu mesmo cozinhei, músicas de todo tipo escutei e gostei, com amigos que amo discuti feio e reatei, a banda dos meus sonhos já vi, uma viagem super-maluca já fiz, pelo Rio me apaixonei... Com tudo isso e muito mais, bem guardado aqui dentro vejo o quanto é díficil olhar para o futuro e tentar construir algo melhor, sem sentir uma imensa saudade do passado...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tanto A Dizer



" Digamos que meu inferno é o armário, no qual eu estou preso. Não consigo ver a luz. E meu paraíso é uma bela casa no céu; tem aquecimento central e eu estou bem... Não consigo ver a luz. Mantenha isso preso dentro de si. Não fale sobre isso. Fale sobre o clima. Não consigo ver a luz. Abra minha cabeça e me deixe sair, meu bem... Aqui estivemos, por um longo, longo tempo. Trilhando caminhos já trilhados, por um longo, longo tempo... Eu acho que às vezes é fácil ser eu mesmo. Às vezes acho que é melhor ser outra pessoa. Abra minha cabeça. E me deixe sair... "

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Última Parada


Uma pergunta: o que você faz com o precioso e limitado tempo que dispõe?

Tempo, que não emite saldos e não perdoa dívidas. É lei natural: tudo uma hora acaba. Não sendo agora, sorte sua. Então mude. Mude e ajuste-se ao seu ideal.

Ou não mude. E viva sua vida monocromática. Quem sabe viver até nos tons de cinza encontra alguma graça.

Cada situação exige um comportamento, uma reação, uma resposta, uma decisão. A escolha a ser feita pode ser adequada ou inadequada para aquele momento.

Nem sempre há tempo hábil para se pensar com calma e tomar a decisão mais correta. Mas há um antídoto para isso: a humildade.

Afinal, a única coisa certa na vida é que a qualquer momento pode-se estar errando. A partir do momento em que a pessoa aceita isso, seu espírito se engrandece.

É triste quando nos cobram para que estejamos sempre certos, até porque isso é verdadeiramente impossível.

Mas, vejam, também não há porque desconfiar de tudo o que as outras pessoas falam, sobretudo para garantir a fluidez desse processo e evitar que ele, dessa forma, se auto-congele.

A comunicação é, de certa forma, uma arte. Se, às vezes, se exagera em um ponto é necessário voltar atrás e corrigir esse fator que porventura tenha ficado muito saturado.

Além disso, há que se ter cuidado com qualquer demonstração de humildade. Os oportunistas e os covardes não perderão a chance de jogá-lo ao abismo quando perceberem qualquer brecha.

Se bem que, para quem já se atirou no abismo, isso não faz diferença alguma.