http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: maio 2009

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

domingo, 31 de maio de 2009

and the world goes round and round and round...



Reigning champions Rafael Nadal and Ana Ivanovic have both been defeated on a historic day at Roland Garros. Relive those matches and follow the rest of the action right here.

5.56 pm: Oof. Back down to earth. Verdasco – Davydenko is 2-2, plenty of deuces.

5.54 pm: Nadal comes to the net, digs out a drop which drifts, drifts, drifts in the air and lands just out... Soderling has done what no-one else has ever managed here at Roland Garros. It's the end of an era.


NADAL IS OUT!


5.52 pm: Incredible rally, Rafa passes Robin to stay alive. 6-2...

5.51 pm: Soderling comes to the net, Rafa nets. Five match points...

5.50 pm: Bobby S comes to the net, Nadal puts it long. 5-1 Soderling at the change-over. Two more points is all he needs…

5.50 pm: Rafa puts one just wide and it’s 4-1. My oh my… Three more points…

5.49 pm: Rafa comes to the net, Robin fires one in at his feet and he can’t dig it out. 3-1, re-mini-break.

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Também, com esse "figurino" aí, fica complicado né Nadal? AIHEHaaiehaiua

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Não há como não falar...


Assim como já foi comentado aqui no blog sobre a Dave Matthews Band e sobre o Incubus, hoje me convenci de que não posso deixar de comentar algo sobre a contagem regressiva que está rolando para o lançamento do novo álbum de outra das minhas "bandas favoritas": o Dream Theater. Por que?

Bom, trata-se de uma banda que acompanho há bastante tempo e que faz um som (pesado, progressivo e melódico) com o qual me identifico bastante. Na verdade, essa identificação é mais propriamente com o grande músico, artista e instrumentista Mike Portnoy, baterista e compositor do Dream Theater. Incrível eu nunca ter falado nada sobre a banda aqui no blog. Talvez a razão para isso seja porque o meu "subconsciente" ache que tudo o que eu tenha para falar não caiba em um ou dois posts. Fica naquela: "Vai ficar grande, vai acabar que ninguém vai ler." Então, no momento oportuno comentarei algo sobre a minha história e o meu envolvimento com essa banda, porque agora a minha intenção é mesmo ser mais direto que isso.

Está saindo do forno - com lançamento mundial previsto para 23 de junho - o próximo álbum do DT o "Black Clouds & Silver Linings" o décimo dessa banda, que tem mais de 20 anos de estrada. Desses vinte anos, acompanhei os últimos dez bem de perto, na medida do possível. Alguém poderia dizer que parece algo trivial acompanhar a carreira de uma banda que conheceu na adolescência. Com relação ao Dream Theater existe uma diferença brutal. Se analisarmos tudo o que esses músicos produziram nesses últimos dez anos não há como não ficar boquiaberto. Além das músicas do próprio DT, eles produziram um sem-número de excelentes "covers" e outros discos em colaboração com outros artistas, além de tributos a diversas bandas como Rush, Led Zeppelin, The Beatles e The Who, sempre com uma qualidade acima do padrão. Para citar alguns exemplos: Master of Puppets do Metallica, The Number of the Beast do Iron Maiden, Made in Japan do Deep Purple, e Dark Side of the Moon do Pink Floyd foram alguns dos álbuns que o Dream Theater tocou, na íntegra, ao vivo e hoje disponibiliza os bootlegs (as gravações) desses shows para a venda no site do selo YTSE JAM. Só clássicos, não é verdade? Fica aí a dica número um: vale a pena dar uma conferida tanto nessas versões bootleg do DT - a qualidade do som é ótima - e também relembrar a preciosidade desses álbuns na versão original.

Pois é. Mas o disco novo, que está vindo aí no mês que vem, tem muito a ver com essa relação do DT e seus covers. Na semana passada, o site oficial começou uma promoção e está lançando um single por semana até o dia do lançamento do disco. E esse single é justamente o cover de uma música escolhida pela banda, mas dessa vez gravada e produzida em estúdio. O resultado tem sido belíssimo. Semana passada saiu "Stargazer" um cover da banda Rainbow do Ronnie James Dio, que já foi vocalista do Black Sabbath. Nunca fui fã de Rainbow - na verdade nunca parei para escutar - mas independentemente disso, essa música particularmente é muito boa, um hard-rock clássico, com pegada e que tem todos os elementos que boa uma música de metal melódico precisa: riff pesado, boa melodia, bons solos de guitarra e bastante bumbo duplo na batera.

Mas, chegando agora ao ponto crucial, o Dream Theater, no cover dessa semana, atingiu a minha veia com muita força. A música escolhida foi "Tenement Funster / Flick of the Wrist / Lily of the Valley" um medley do Queen, tirada de um dos meus álbuns favoritos da banda britânica, o "Sheer Heart Attack" de 1974. Esse álbum do Queen é o mesmo que contem uma música que ficou famosa nos vocais do James Hetfield do Metallica - lançada no álbum "Garage Inc" - a pesada "Stone Cold Crazy". Quem entende de som sabe que as músicas do Queen em geral contêm particularidades que quase impossibilitam a sua execução ao vivo. Desses atributos os principais são, obviamente, os vocais. E ao contrário do que se pode pensar, não é nem tanto pelo Freedie Mercury, mas mais pelas altíssimas notas que o baterista Roger Taylor consegue atingir com sua voz, principalmente nesse disco de 74. Claro que não podemos desconsiderar todos os arranjos e sobreposições vocais e instrumentais que caracterizam o complexo som do Queen além de toda a competência de Freddie. Mas talvez o Dream Theater seja uma das pouquíssimas bandas no mundo que tenha a capacidade técnica e o necessário desprendimento em relação ao mercado de forma a tornar possível que essa superprodução do Queen seja reproduzida nos dias de hoje, com um nível de qualidade aceitável. E acreditem, o resultado ficou mesmo espetacular. Manteve a tônica do Queen, mas com a cara e peso do Dream Theater.

De qualquer maneira, considero muito saudável a iniciativa de qualquer banda na tentativa de se fazer uma releitura dos clássicos do passado. Essa, sem sombra de dúvidas, é uma que vale a pena ser conferida com muito carinho.

Fica aí mais uma breve sugestão.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ayer (cat: ahir)


Que jogo! Que espetáculo! Valeu Luizim, há tempos não me divertia tanto e dava tanta risada... =D Somos "bi-campeões" da Champions com o BARÇA!!! 

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Contratempos


Amava-o intensamente. Tanto que não pouparia esforço algum para salvá-lo. Atuando profissionalmente seu diagnóstico foi correto e preciso. O tempo, aparentemente, estava do lado deles. O mesmo não poderia ser dito com relação ao prognóstico: era pessimista. Disso sabia com total clareza. No entanto, não seria nenhum empecilho. As ferramentas disponíveis pareciam, para ele, suficientes para evitar o pior. Cumpriria todos os passos necessários para diminuir qualquer probabilidade de erro ou omissão, porque sabia que qualquer detalhe que passasse despercebido poderia ter uma importância decisiva. Nesse momento, o estado era crítico e requeria internação e intervenção cirúrgica imediatos. Naturalmente, assim procedeu.

Alertou que a cirurgia seria deveras arriscada. Envolvia um procedimento técnico com estatísticas de sobrevida bem sombrias. Mas naquele momento a necessidade de atuação era premente. A equipe que assumiu era experiente e competente, disse, tentando tranquilizar a todos. Acompanhou atentamente todos os passos da técnica cirúrgica, que para surpresa da própria equipe, transcorreu sem maiores problemas. Necessitava, naquele momento, ficar em terapia intensiva até que os efeitos da intervenção cirúrgia fossem, ao menos em parte, dissipados.


A profunda cicatriz no meio do peito simbolizava bem tudo o que passaram nessas últimas horas. Aparentemente, a fase mais aguda havia ficado para trás. À saúde só damos o devido valor quando estamos na cama de um hospital, disse várias vezes, praticamente afônico na tal cama de hospital. Quero sair daqui e ir para casa, para, se tiver que ser, morrer em paz, tentava gritar outras vezes sem muito sucesso. Felizes são os que podem gozar de tal privilégio, podem pensar alguns. Mas os profissionais diziam que tal "confusão mental" era esperada pela baixíssima saturação de oxigênio do sangue e consequente alta de CO2. Para ter o poder de ir para sua própria casa precisava ficar curado. Era o desejo de todos. E a cura, nesse momento, parecia mera questão de tempo.

Cada indivíduo, porém, responde de uma maneira diferente a qualquer intervenção terapêutica. Alguns dias depois - já em um quarto fora da terapia intensiva - o profissional responsável pelos curativos notou uma certa resistência e demora ocorrendo para a cicatrização natural da ferida. Ele, sempre ali do lado, acompanhando todas as alterações do prontuário notou que havia, de fato, uma leve alteração em alguns indicadores e notificou o profissional e a equipe sobre esses detalhes. Cauteloso como sempre, propôs à equipe a realização de mais um exame de sangue. Tal exame, feito de forma mais minuciosa, constatou: o local afetado pela intervenção estava com uma severa infecção. A essa altura, a contagem de glóbulos brancos apenas evidenciou o que sua pele expurgava. E conforme o tempo passava, mais debilitado ficava, sobretudo por conta de toda a dificuldade na alimentação, durante um período significativo. A recomendação não poderia ser outra. Precisaria submeter-se a um tratamento com antibióticos extremamente potentes. Para isso era preciso voltar para a terapia intensiva.


A capacidade de reação do corpo humano, no entanto, tem um limite. Mesmo sabendo disso, acreditava tanto no próprio potencial e no poder da terapia, que ele cria que poderia fazer ou pensar em algo que pudesse salvar o outro, fazendo tal quadro se reverter. Um pensamento intuitivo latejava e dizia que eles precisavam mudar de hospital. Perfeccionista que era, não estava satisfeito com a qualidade dos serviços daquela unidade. Mas não conseguiria com argumentos transmitir para as outras pessoas envolvidas o quanto ele acreditava que isso era necessário para a melhora daquele outro que ele tanto estimava. Até porque, ele mesmo sabia da complexidade que uma remoção desse porte requeriria. Sentia-se preso, mas não deixava de pensar em nenhum momento em algum método que pudesse interferir de forma favorável nesse caso. Se quisesse fazer o que achava que precisava ser feito precisaria armar esse esquema "por fora".

A convicção cega de que precisavam migrar para um outro instituto de saúde o impeliu a fazê-lo, de forma absolutamente independente. Pode ser complexo, mas não impossível, pensou.
Pela sua plena dedicação havia conquistado a confiança de alguns membros da equipe responsável. Sabia exatamente com qual deles poderia contar. Elaborou um intrincado plano, pensando até nos menores detalhes, para que nada saísse do esperado. Contactou a outra instituição e com muito custo conseguiu convencê-los a receber esse novo paciente, que estava em estado grave. A unidade móvel precisaria também ser especial pois, a essa altura, a respiração só ocorria com a ajuda de aparelhos. Não fosse removido agora, não seria nunca.

Entre o plano e a execução existe um entrave crítico: a burocracia. Para passar por esse obstáculo havia planejado a remoção durante o final de semana. Para que tivesse acesso à unidade móvel de atendimento precisaria simular uma situação que requisesse a imediata remoção do paciente ou talvez até de todos os pacientes daquele hospital. Seria uma atitude drástica? Sem dúvida. Mas não conseguia assistir o lento processo de degradação da saúde de seu ente tão querido sem fazer nada. Aquele ambiente não estava colaborando e ele sabia que havia outros lugares melhores que aquele, lugares esses que poderiam oferecer um serviço e atendimento com qualidade bem superior.


Foi então que, no dia que ele havia programado, enquanto ele falava ao celular com um amigo, explicando a delicada situação pela qual estava passando, o alarme de incêndio disparou. Ele ficou gelado, seus lábios subitamente embranqueceram. O telefone foi direto ao chão. Já encadeando idéias, antes de pensar em outra coisa - até mesmo em se salvar - contactou a unidade móvel para pedir imediatamente a transferência. Eles já estavam a caminho, foi a resposta que recebeu. Meu plano não tinha nada a ver com incêndio - estranhou, falando sozinho. Até aquele momento, ele sabia que não seria necessário chegar a tal extremo. Deixou os devaneios de lado pois o que ele precisava saber naquele instante era o que estava ocorrendo de verdade, já que poderia ser algo grave ou até um alarme falso. Saiu do quarto bastante agoniado, buscando alguma informação, uma vez que não ouvira nenhuma explosão nem havia sinal de fumaça e fogo em lugar algum. O lugar estava semi-deserto como de costume nos finais de semana e ninguém sabia informar o porquê da ocorrência desse alarme. Não havia indício de incêndio em nenhuma das repartições do hospital. Mas o alarme persistia.

A ambulância chegou em 11 minutos, cronomentrou ele. A remoção deixara de ser uma opção para tornar-se necessária. E tudo estava pré-programado de acordo com o que ele havia estabelecido no seu plano, apenas antecipando-se algumas horas. A equipe intensivista do outro hospital já estava de plantão, pronta para receber aquele paciente em especial. A coincidência o intrigava mas ele pouco podia pensar sobre isso, envolto que estava com a correria da própria transferência. Encaminhou-se ao hospital de destino e logo na chegada, sem surpresa alguma recolheu os quilos de papel e guias de saúde que precisaria assinar. Sabia que precisava, além de tudo, torcer muito para que a transferência ocorresse com sucesso, pois envolvia um risco enorme.

Acreditava piamente que se tudo ocorresse bem até ali as chances de recuperação seriam muito maiores. A transferência realmente fora muito delicada, porque apesar de ser um processo que necessita ser feito com extrema rapidez, demanda cuidados, e nesse caso demorou bastante.

Poucos sabiam da existência do tal plano que nem precisou ser posto em prática para ter seus efeitos realizados um por um, quase que em cascata. Um desses era ele, o avô, que assim que recobrou um pouco a consciência, juntou todas as suas forças, virou-se para seu dedicado neto e disse:


- Meu filho, você conseguiu o que a gente queria! Tenho muito orgulho de você! Diga a todos que nossa família vale ouro!

Após dizê-lo, ...


Dedicado a um grande amigo e ao seu avô

sábado, 23 de maio de 2009

As Sessões do Alvorecer


O novo album da banda californiana "Incubus" está para ser lançado em junho. Desse disco, cujo título será "Black Heart Inertia", não sei exatamente o que esperar. Os últimos dois, apesar de não serem ruins, não possuem a mesma "frequência" dos primeiros discos da banda. Por isso agora me peguei pensando: Taí uma banda cuja vibração me intriga bastante.

Lembro-me exatamente do primeiro contato que tive com a banda. Foi lá por 2000 ou 2001 (a data eu não gravei) mas sei que foi ouvindo "Nowhere Fast" a segunda faixa do disco "Make Yourself". Lembro também que foi numa fitinha k-7 emprestada de um amigo, Higor Coutinho, que possui um blog sensacional: o Goiânia Rock News. Tá aí do lado. Vale a pena visitar.

Bom, mas o que me chamou a atenção foi a pegada dos músicos. É impressionante, chega a lembrar um pouco os velhos tempos do "Faith no More" com um "quê" de Red Hot Chilli Peppers. Na época, eu ainda bem adolescente, me empolguei bastante com o som. E não foi fácil, mesmo com a internet da época, me aprofundar no som dos caras. Nas lojas de cd's importados ninguém tinha sequer ouvido falar dessa banda. Hoje a história é bem diferente, mas há dez anos tudo era muito mais restrito nesse sentido, digo, quanto ao acesso que possuíamos às musicas na internet. Acho que a única coisa que funfava era o KaZaA. Significava uma madrugada inteira para baixar duas ou três músicas com qualidade decente. 

Mas, você poderia me perguntar, por que estou falando dessa banda agora? Por causa do disco novo? Não exatamente. Foi porque sem-querer, remexendo em alguns antigos arquivos, achei algo que me fez tomar essa "máquina do tempo" voltando alguns anos, fazendo-me assim, reviver algumas dessas boas experiências do passado. O Incubus foi uma banda que eu, ao descobrir, automaticamente me emergi por completo no seu som. Isso é ainda mais verdade se contarmos os álbuns "SCIENCE", "Make Yourself" e "Morning View". Mas então qual foi esse tal "arquivo" que você se deparou, que serviu como "máquina do tempo"?

Achei escondido aqui o arquivo do dvd "The Morning View Sessions". Já vi vários e vários shows do Incubus internet afora, acho que tudo quanto é possível de se obter via web. Mas esse aí é um verdadeiro achado. Não exatamente pelo show em si - que é em um clima bastante intimista- mas mais pela própria banda. Parece que ali eles estavam no verdadeiro auge da carreira. Isso obviamente não significa que hoje eles teham ficado ruins, mas "aparentemente" eles, por estarem já consolidados e consagrados no mercado talvez, repito TALVEZ, hoje já tenham perdido um pouco "aquele" tesão para fazer música e tocar que existia anteriormente. E na minha opinião esse "turning point" foi exatamente no disco "Morning View".

No caso desse dvd pra quem conhece as músicas uma olhada no repertório já é o bastante para arrepiar. A apresentação, apesar de ser dentro de um estúdio, não deixa de ser fantástica. Desde o início com "Pardon Me" - quebradíssima - passando por "The Warmth" e "Circles" com os seus refrões marcantes e uma pegada que mistura um pouco de Rage Against e Red Hot e um leve traço de Limp Bizkit e outras do gênero dessa mesma época. Depois as baladas "Mexico" e "Drive" (obrigatória...) que fica até legal nesse show quando a banda entra tocando. Mas a sequência que me chamou mesmo atenção e me motivou a escrever tudo isso foi a "Warning"-"New Skin"-"Just a Phase". Que vibe!!! É muito pancada!!! Com uma qualidade fora do comum...

Mas vendo esse dvd e voltando no tempo, viajando bastante aqui, acabei não resistindo e acabei me perguntando: "Por quê?" O Incubus lançou dois bons discos depois do "Morning View" ("A Crow Left of the Murder" e o "Light Grenades"). Mas nenhum desses atingiu a minha veia da mesma forma que os antigos o fazem até hoje. Sei que é preciso respeitar o caminho que a banda deseja seguir, afinal os artistas são eles, e além disso nem é possível dizer que o Incubus tenha se afastado tanto assim do seu "caminho" original. Mas que eles se "domesticaram"... Ah! Quanto a isso resta pouca ou mesmo nenhuma dúvida.

Indo mais adiante com relação aos exemplos, mas sem querer fazer propriamente uma comparação, o Incubus parece ter tomado um caminho muito semelhante ao que a DMB está trilhando desde o "Everyday". Isso pode até ser uma constatação. Curiosamente o "Morning View" e o "Everyday" são, ambos, de 2001. Aquela força criativa, aquela vontade de trabalhar a arte em si, e compor segundo uma intuição, de acordo com uma vontade original, parece não perdurar por muito tempo. Eles, ao meu modo de ver, trabalham hoje pelo avesso do processo criativo, olhando mais para o lado do mercado do que para o que eles realmente são capazes, e às vezes até gostam e têm prazer de fazer nos palcos. Isso está bastante claro para mim. 

Independentemente do resultado desse interessante debate o saldo da recente história do Incubus é extremamente positivo. Vários bons discos no início da carreira e os últimos - apesar de faltar um tempero mais ousado - são, de fato, bastante sólidos musicalmente. Pra quem quiser experimentar um pouco desse "tempero a mais" que o Incubus tem a oferecer sugiro, então, correr atrás do dvd "The Morning View Sessions". É diversão garantida ou... 

(... seu "download" de volta? ) =P                     

sexta-feira, 22 de maio de 2009

vídeo do dia



Eu fico puto!!!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

música do dia



um dia frio

um bom lugar prá ler um livro...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Even so...



"As a lotus is unsoiled by water, even so, Nirvana is unsoiled by defilements. This is the one special quality of a lotus that is present in Nirvana.

As cool water is a means of allaying fever, even so, Nirvana, which is cool, is the means of allaying the fever of all the defilements.

Again, as water is a means of quenching the thirst of men and beasts when they are exhausted, frightened, thirsty and overcome by heat, even so is Nirvana a means of dispelling the craving for sense pleasures and the craving for more and continued becoming. These are the two special qualities of water that are present in Nirvana.

As an antidote is the salvation of beings who are afflicted by poison, even so, Nirvana is the salvation of beings who are afflicted by the defilements. Again, an antidote puts an end to disease; even so, Nirvana puts an end to all sorrows. And again, an antidote is life-giving nectar, even so, Nirvana is a life-giving nectar. These are the three special qualities of an antidote that are present in Nirvana.

As the great ocean is empty of corpses, even so, Nirvana is empty of the corpses of defilements. Again, the great ocean is vast, unbounded and not filled by all the rivers that flow into it; even so is Nirvana vast, unbounded and not filled by the beings who attain it. And again, the great ocean is the home of great creatures; even so, Nirvana is the home of Noble Ones, great beings who are stainless, their defilements destroyed, who have attained the powers and become masters of their own minds. And finally, the great ocean is blossoming with countless, various and abundant corals; even so is Nirvana blossoming with countless, various, abundant and quite pure corals of knowledge and freedom. These are the four special qualities of the great ocean that are present in Nirvana.

As food is the sustainer of the lifespan of all beings, even so, Nirvana, when it is realized, is the sustainer of the lifespan by driving out old age and dying. Again, food is the giver of the strength of the psychic powers in all beings; it is the producer of beauty in all beings. Even so, Nirvana, when realized, is the producer of special qualities in all beings. And again, food is the calmer of distress in all beings; even so, Nirvana, when realized, is the calmer of the distress of the defilements in all beings. And finally, food is the remover of the weakness of exhaustion in all beings; even so, Nirvana, when realized, is the remover of all the weakness of exhaustion in all beings due to sorrow. These are the five special qualities of food that are present in Nirvana.

As space is not born, does not age or die, does not cease here or arise there, is hard to define, cannot be stolen by thieves, is supported by nothing, is the realm of birds, without obstruction and unending - even so, Nirvana is not born, does not age or die, does not cease here or arise there, is hard to define, cannot be stolen by thieves, is supported by nothing, is the realm of the Noble Ones, without obstruction and unending. These are the eleven special qualities of space that are present in Nirvana.

As a precious gem is the granter of desires, even so is Nirvana the granter of desires. As a precious gem gives delight, even so does Nirvana give delight. As a precious gem is rich in lustre, even so is Nirvana. These are the three special qualities of a precious gem that are present in Nirvana.

As red sandalwood is hard to obtain, even so, Nirvana is hard to obtain. Again, red sandalwood is unequalled for its lovely perfume; even so is Nirvana unequalled for its lovely perfume. Yet again, red sandal­wood is praised by good men; even so is ­Nirvana praised by the Noble Ones. These are the three special qualities of red sandalwood that are present in Nirvana.

As the skimming of ghee has a beautiful colour, even so, Nirvana has the colour of special qualities. The skimming of ghee has a sweet smell; even so, Nirvana has the sweet smell of virtue. Again, the skimming of ghee is flavourful; even so, Nirvana is flavourful. These are the three special qualities of the skimming of ghee that are present in Nirvana.

As a mountain peak is lofty, even so, Nirvana is lofty; as a mountain peak is unshakable, even so is Nirvana unshakable; as a mountain peak is difficult to climb, even so is Nirvana difficult for the defilements to climb. And again, as no seed can take root on a mountain peak, even so, no defilement can take root in Nirvana. Finally, as a mountain peak has neither like nor dislike, even so, Nirvana has neither like nor dislike. These are the five special qualities of a mountain peak that are present in Nirvana."

Source: Buddhanet


terça-feira, 19 de maio de 2009

"RIAA" hoje porque amanhã pode ser tarde


19/05/09

Coldplay libera disco na rede e atinge 3,5 milhões de downloads


Banda colocou o álbum 'LeftRightLeftRightLeft' para download em seu site. Trabalho reúne nove faixas gravadas ao vivo em diversas cidades.

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16/02/09

‘Viva la vida’, do Coldplay, foi o álbum mais vendido em 2008


Os roqueiros do AC/DC ficaram em segundo lugar com 'Black ice'.
Lista tem ainda Duffy, Metallica, Amy Winehouse e Rihanna.

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É verdade... A Internet está "ACABANDO" com a vida dos grandes artistas... Pobrezinhos...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Como assim? Como?! Assim Mesmo???


São Paulo rechaça confronto pela Libertadores no México

[...]

Para tornar viável (???) a realização das partidas, as autoridades mexicanas estabeleceram normas para quem for aos estádios. 


Entre elas estão o uso de máscaras pelos torcedores, além da definição de uma distância mínima entre eles de 1,70 m --exceção feita a membros da mesma família. 

Além disso, termômetros deverão estar à disposição para medir a temperatura das pessoas. Quem estiver com mais de 38 graus será atendido e enviado a um setor especializado.

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Caramba... Aonde esse mundo vai parar? 

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Soçobra


Não dormira muito bem. Ao abrir os olhos sentiu-se um tanto estranho e cansado. Cansado? Parecia que as outras pessoas, dantes tão próximas e afetivas, enxergavam-no como um verdadeiro estranho. Não obstante sentia-se cada vez mais dono de si, arquiteto do próprio caráter.

A despeito disso, apenas uma idéia martelava agudamente a sua cabeça. Não sabia bem a razão de o futuro não ser mais capaz de o emocionar e o passado não ser mais nenhum incômodo. O presente era um campo neutro no qual ele não tinha existência, ou se existia era como se nunca tivesse existido de qualquer maneira.

Então, o que fazer? Deveria aproximar-se das pessoas tornando-se um pouco como elas, ou afastar-se definitivamente, buscando construir uma individualidade mais autêntica e pura, um caminho de sensações mais verdadeiras?

Sabia bem que o caminho solitário poderia representar uma ilusão, um delírio individual. O caminho solidário, por sua vez, representaria uma fuga, uma nítida falta de coragem, de enfrentar e superar os limites individuais, que definem propriamente a sua vida.

Possuía a sensação de que as pessoas desistiam muito facilmente dele. E na realidade já até sabia um dos motivos desse desencontro. Já não se apegava tanto às pessoas. Porém, achava ou até tinha alguma certeza de que qualquer crédito que porventura possuísse já estaria esgotado com a maioria das pessoas à sua volta.

Pensava na não-imutabilidade das coisas, nessa incrível impermanência. Deveria lutar contra isso? Seria o tempo capaz de ajustar de forma autônoma  qualquer coisa, em "tempo hábil"? Serviria o diálogo para algum fim que não o da simples persuasão?

A inércia que o prendia era exatamente a mesma que o impedia de seguir o próprio caminho.

Tudo isso e um ruído. Um ruído incessante e atordoante que acontecia todos os dias no local onde era obrigado a viver. Esse ruído reverberava intensamente dentro dele. Pensou de forma arguta que não havia nada que acontecesse lá fora que não tivesse alguma razão que a justificasse dentro de si. Dessa forma compreendeu que se há qualquer ruído lá fora é porque há muito mais ruído ali dentro.

Foi dessa forma que imaginou o mundo naquele momento. Fosse o mundo assim, não haveria problema algum, afirmou. Trataria de gostar dele justamente por isso. Porque se fosse diferente, em qualquer instância, ele (o homem) não existiria. E ele (o mundo) simplesmente seria...

Diferente!

Ou tampouco existiria.    

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Teatro da Vida - Segundo Ato


"a luz está sempre acesa"

"...os momentos mágicos do sublime, naquelas memórias de puro paradoxo - quando em vida o vazio e o completo se encontram e não queremos mais achar respostas e simplesmente ser – retirei e retiro constantemente água para suportar e inspirar a vida. " (02/05/2009)

(texto e imagem por Robson Martins)

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Siga o teu caminho, amigo, enfrentando com coragem todas as dificuldades - sabendo que estas não serão poucas - mas sempre com a consciência de que tens aqui um ponto de apoio para qualquer decisão que tenhas a ousadia e perspicácia para tomar. Se precisares imaginar alguém que confia plenamente na tua capacidade, imagina-o concretamente: aqui está essa pessoa. Muito obrigado.

sábado, 2 de maio de 2009

um minuto de silêncio

sexta-feira, 1 de maio de 2009

"Nádegas" a declarar



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Haahahahaa!!! Sensacional!!! Nada mais a declarar... Lindo! Muuuuuuuuito "foda" a veemência do sujeito!!

Agora só me resta cantar:


"Ordem e progresso
Sua bunda é um sucesso
Nádegas a declarar!
Nádegas a declarar!
Ordem e progresso
Sua bunda é um sucesso

Nádegas a declarar?
Claro que não!
Eu tenho opinião
Nesse papo de bundão
E vou dizer
Mas primeiro você
Fernanda!
Primeiro as damas
O que que cê manda?  
Nádegas a declarar!"

...


(Gabriel, o Pensador)