http://www.makepovertyhistory.org Usina de Pensamentos: dezembro 2009

Criar, mudar, refinar o pensamento! Viver o sentimento e sentir o que é vivido! Enxergar as ilusões recolocar-se na realidade! Ter insights, sentir-se continuamente inspirado... Seja mais um operário na Usina de Pensamentos!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sonny Speaks



Sendo bem objetivo:

Todo ser humano deveria ser capaz de compreender, ao menos uma parte, do que este homem quer dizer nesta entrevista, já sabendo o que ele representa dentro da história não só da música, mas da arte como um todo!

Vinte e oito minutos de sábias palavras vindas de uma verdadeira lenda do jazz, do alto dos seus 78 anos de idade, "the Saxophone Colossus"...

Enjoy!

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Quem é Sonny Rollins???

Theodore Walter "Sonny" Rollins (7 de Setembro de 1930, Nova Iorque) é um saxofonista americano. Sonny Rollins tem uma longa e produtiva carreira no jazz, havendo começado a tocar com 11 anos de idade. Antes dos 20, já tocava com o legendário pianista Thelonious Monk. Rollins ainda grava e excursiona, tendo uma vida e uma carreira muito mais duradouras que muitos dos seus contemporâneos no jazz, como John Coltrane, Miles Davis e Art Blakey, músicos com quem gravou.

Continue a ler aqui. E aqui.


" [I] began to hang out with Sonny Rollins and his Sugar Hill Harlem crowd...anyway, Sonny had a big reputation among a lot of the younger musicians in Harlem. People loved Sonny Rollins up in Harlem and everywhere else. He was a legend, almost a god to a lot of the younger musicians. Some thought he was playing the saxophone on the level of Bird. I know one thing--he was close. He was an aggressive, innovative player who always had fresh musical ideas. I loved him back then as a player and he could also write his ass off..."
Miles Davis

domingo, 27 de dezembro de 2009

Falas Incabíveis 4


(...diante da privada entupida...)

" - RIA MAIS DE SI MESMO!!!!! "

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Falas Incabíveis 3


" - Merda... Não devia ter dito isso!!! "

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Falas Incabíveis 2

" - Bicho, agora f*deu! "

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Falas Incabíveis nº 1


- Meu irmão, você não pode se esquecer das coisas de deus... Você precisa frequentar a igreja... Você quer ir na minha igreja comigo? Tenho certeza que você vai se sentir bem... Vamo lá comigo?

- Deeeeeus me livre!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

coisa nº 8 (navegação)


é isso! procuramos sentido em tudo. não aceitamos algo que não compreendemos. é a famigerada reação "humana". instinto, sabe? a gente sempre quer entender o que está se passando, não é assim? mas porque não nos colocamos um degrau abaixo para tentar captar de verdade? ou para pelo menos absorver aquilo que não conseguimos encaixar nos nossos pensamentos? pra quê essa sêde insasciável, de attitude, de produssão [sic] invariável e constante de conceitos e conclusões? "siga por esse caminho e serás feliz!". para o escambau com essa ladainha. porque não nos deixam abrir nossas próprias trilhas? precisamos mesmo concluir e definir tudo o tempo todo? porque não perguntamos mais? porque precisamos afirmar, muito mais do que questionar? porque queremos definir algo mesmo que isso não tenha forma e conteúdo? porque não inundamos e encharcamos o nosso ser no outro para compreendê-lo e assim viver de forma plena? pra que identidade? senão for assim, como então se adquirirá qualquer sabedoria? porque não valorizamos a serenidade, à valentia ou mesmo à coragem e à força? perseguimos com tanta veemência algo que está tão além (ou aquém) do que precisamos e estamos tão condicionados a isso, que nunca ninguém nos compreenderá, quando na verdade nós pretendíamos tão-somente a liberdade de trilhar o caminho inverso. ou, quiçá, caminho algum.

" Timoneiro nunca fui / Que eu não sou de velejar / O leme da minha vida / Deus é quem faz governar / E quando alguém me pergunta / Como se faz pra nadar / Explico que eu não navego / Quem me navega é o mar "

*Homenagem(s) oblíqua(s),
deste que vos escreve
com estas linhas tortas,
aos maestros
(ou seriam arquitetos?):
Paulinho da Viola,
Baden Powell

e Moacir Santos.

na contramão


o som da sua voz me destrai, não compreendo nada do que dizes, pois ou conteúdo é profundo demais, ou por demais alheio a tudo o que pertence à minha existência. não estou em nada do que diz respeito a você, por mais que frequentemos o mesmo espaço num instante qualquer. tens as tuas preferencias, outro diria que são prioridades, mas dentre elas não existe eu, e pra mim não existe nem você mesmo, pode ser que não exista ninguém, é que está longe demais pra eu ver daqui direito e eu sou míope. só vejo vultos. mas consegues preencher o tempo de forma tão mágica eu diria, e dás a tudo, sobretudo ao presente, um significado simbólico tão concreto que fica difícil de não-acreditar. carrego o meu fardo com dificuldade extrema e pra ti ele é apenas um suspiro. por osmose, essa tua leveza me tira um pouco do meu universo negro e profundo e infinito e consigo até enxergar ali algumas cores, mesmo que não consiga colori-lo definitivamente com minhas próprias forças. talvez por isso, pela minha própria deficiência, eu não consiga colocar um ponto final aqui. e nem em lugar nenhum. é bem verdade que tampouco há desfecho nas tuas eloucobrações. mas quando eu acho que estou indo longe, você me acena do lá do além, ao mesmo tempo em que permanece ao meu lado e me empurra um passo adiante.

supercordas


eu aqui e você aí, tão distante, enquanto o velho baden dedilha algumas notas no seu violão, mas você não as ouve, aliás, você nunca me ouve... certas coisas apenas se vê e finge que não vê e tapa os ouvidos pra não mais ver. o que eu sinto, não vou colocar em palavras, porque perderia o sentido, mas mesmo assim vou transmitir pra quem quer que seja. onde está você? porque que eu preciso chamar pra você vir? porque o vazio? tão vazio... planto o caos em busca de qualquer ordem, qualquer ideal que me faça seguir, ou melhor sentir, e sumir. em busca de boavida acabo vivendo mal e assim me descubro e assim me sinto feliz, numa espiral tão intrincada e simplificadamente complexa que ninguém consegue me resgatar e, atolado, não tenho como sair. você que me vê apenas através de uma tela de vidro e imagina o que se passa, não faz a menor idéia do que se passa. você pensa demais. ou melhor todos pensamos demais. e não age. não ajo. por isso é tudo tão vazio. por isso tudo queremos preencher. por isso essa distância, essa (in)segurança, esse medo de qualquer coisa, esse torpor... vivoemos anestesiados em busca de qualquer migalha de vida.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

# 27 ( I hope you'll be by me then )


Issaê!

Vinte e sete...

Dia pra celebrar?
Sim!
(Sempre...)

A família,
a namorada,

os amigos,
à minha história,
e (por que não)
ao nosso futuro!
E não necessariamente nessa ordem...


O quê que eu quero de presente?

Bem...


O que mais eu poderia pedir (ou merecer)?

Além de toda beleza (e raridade!)
de uma segunda-feira de dia frio e nublado,

com uma chuva gostosa e insistente...

Além de todos os abraços
e mensagens
que pululam
hora ou outra no telefone
ou
na caixa de e-mails...


Além da sua disposição e paciência,
para ler este humilde blog?

Obrigado por investir parte

do seu tempo precioso aqui... Comigo!

Isso sou eu!
E você é sempre muito bem-vindo!

Certas coisas não se exige,
elas simplesmente acontecem...

E têm a incrível capacidade de te fazer feliz!
Espontaneamente
...

A você, meu muito obrigado!
Você fez desse momento algo especial!
Mesmo que você não se manifeste,
Acredite!

A partir de agora,
(irreversivelmente!)

uma parte de mim vive em você...
E vice-versa!

Amigo,
aquele abraço!


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Agora um presente! (o meu eu já peguei...)

SEVEN

Clica aí, vai lá e bom proveito...

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" I've been high, and I've been down
My head in the clouds and
My hands in the ground
In the arms of a woman
I found my way home
In the arms of a woman
I had been lost

When I'm so lost
That this losing
Feel like dying
I hope you'll be by me then
When I'm so lost
That this losing
Feel like dying
I hope you'll be by me then

As a young man, I was afraid
Of my life, what would I make?
I would make love, what will I hate?
What bittersweet road
Will I take to my grave?

And if I'm old
'Til this oldness have me dying
I hope you'll be by me then
Oh, when I'm old 'til
This oldness has me dying
I hope you'll be by me then
I hope you'll be by me then

Sick of you
And I'm sick of me
I'm sick of wars
And I'm sick of peace
I'm sick of sound
'Til I'm sick of silence
Oh, sick of the darkness
'Til I'm sick of the light

When I'm so sick
That this sickness has me dying
I hope you'll be by me then
I hope you'll be by me then
Oh, when I'm so sick
That this sickness have me dying
I hope you'll be by me then

Once, as a boy
I saw what happened
I saw them
Beat him down to the cold, cold ground
Watched those big boys
Beat that man down
I was too weak to make a stand

When I'm so weak
That this weakness
Feels like dying
I hope you'll be by me then
When I'm so weak
That this weakness
Feels like dying
I hope you'll be by me then

When I'm old
'Til this oldness
Feels like dying
I hope you'll be by me then

So I will live as I see fit
There will be those who will not like it
But in the arms of a woman
I found my way home
So to the arms of a woman, I will go

And if I'm old
'Til this oldness has me dying
I hope you'll be by me then "

DMB - #27

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

o amor, a morte e as paixões (Ato III - As Paixões)


Ato III - (As Paixões)

O contexto

De um lado o Goiás, time de futebol com boa estrutura e bastante dinheiro mas que nacionalmente nunca conseguiu demonstrar de forma concreta essa sua força e potencial.

Do outro o São Paulo, com estrutura, dinheiro e que vinha da conquista de três títulos nacionais de forma consecutiva, o último destes em cima do próprio Goiás, em um jogo realizado no Distrito Federal.

No campeonato atual o Goiás vinha mal, havia perdido várias partidas seguidas, mas "misteriosamente" tinha jogado bem e empatado o jogo anterior com o vice-líder Flamengo fora de casa, com o Maracanã abarrotado com mais de 80 mil pessoas.

No papel, tanto o time do Goiás como o do São Paulo eram bons times, com jogadores consagrados e experientes mesclados com boas jovens promessas.

O Goiás estava com "força máxima", ou seja, todos os titulares disponíveis já o São Paulo não poderia escalar alguns jogadores importantes, suspensos por conta de cartões e pelo Tribunal Desportivo.

Em termos de objetivos dentro do campeonato, a motivação do Goiás para esse jogo deveria ser nula já que, no pior dos casos, uma derrota não mudaria a sua posição na tabela e, por outro lado, a vitória também não seria suficiente para colocar o time na briga pelo título ou para classifica-lo entre os quatro melhores para a Copa Libertadores.

Para o São Paulo, líder do campeonato, a vitória era essencial, uma vez que a distância para o vice-líder era mínima. Além disso, estava mais do que claro que o jogo do vice-líder Flamengo seria uma molezinha, porque ele enfrentaria o desmotivado Corinthians que, assim como o Goiás, também não almejava mais nada nesse campeonato e não faria questão alguma de dificultar as coisas, para dar chance à quarta conquista consecutiva do título pelo rival São Paulo.

O jogo

O jogo, portanto, era Goiás contra o São Paulo, penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2009.

O estádio era o Serra Dourada. O São Paulo, atual tricampeão brasileiro, campeão já seis vezes no "acumulado" do torneio, tentava se manter na briga para levantar o caneco pela sétima vez e liderava o campeonato.

O Goiás estava no meio da tabela e objetivamente não tinha mais expectativa alguma em relação ao torneio já que perdera muitos pontos na segunda metade do campeonato.

Não fosse esse contexto histórico do São Paulo ter sido campeão no último ano em cima do Goiás.

Não fosse a imensa vontade de qualquer mídia, árbitros, dirigentes e torcedores (não são-paulinos) de não aguentar ver o São Paulo ser heptacampeão.

Não fosse o bom (e caro!) time do Goiás que misteriosamente resolveu voltar a jogar bem as partidas "decisivas" do campeonato.

Não fossem os inúmeros desfalques de jogadores titulares nas partidas decisivas do São Paulo.

Não fosse esse, talvez o torneio de futebol mais equilibrado do mundo, nos últimos tempos.

Não fosse o Serra Dourada estar absolutamente dominado por torcedores tricolores, que provocaram a torcida (e os jogadores) do Goiás gritando: "Não aguento mais, ser campeão em cima do Goiás".

Tudo isso formando um belo espetáculo, cujo desfecho ninguém poderia prever.

E embalado pela torcida, o tricolor começou dominando o jogo.

E aos 15 minutos de jogo, São Paulo na frente 1 x 0.

Resultado que garantiria o time na ponta da tabela, dependendo apenas de seu próprio resultado na última rodada para confirmar a conquista do sétimo título nacional.

Mas o time não conseguiu conter a reação do Goiás e tomou o gol de empate, cinco minutos depois: 1 x 1.

E daí em diante o time do São Paulo se desconfigurou completamente. Não conseguia trocar passes, nem controlar a posse de bola e muito menos segurar o ímpeto do time goiano.

Pouco tempo depois, após uma bela jogada com várias trocas de passes, outro gol do Goiás 2 x 1.

E a pequeníssima torcida alvi verde se inflamou. E o time ganhou ainda mais força e confiança.

Atônito, o time do São Paulo continuava sem criar nada. Não demonstrava a menor capacidade de reação ou a atitude de um time que quer ser campeão. No resto do primeiro tempo inteiro não chutou no gol uma bola sequer.

O Goiás só tocava a bola para administrar o placar do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, só restava uma opção para o São Paulo: fazer dois gols e virar o jogo.

Àquela altura o Flamengo já estava vencendo o Corinthians e o Palmeiras batendo o Atlético-MG e, assim, o São Paulo estava caindo para terceira posição na tabela. Só não era o quarto colocado porque o Inter estava perdendo para o Sport.

E, de fato, começou o segundo tempo pressionando. Mas não conseguia fazer o gol.

Aos 20 minutos, em um cruzamento longo, outro gol do Goiás 3 x 1.

Aí, bixo, FÓDEU...

Era só na base do desespero mesmo e o São Paulo não é um time "acostumado" a jogar assim...

Mas, dez minutos depois, incrivelmente, fez um gol após bobeada do zagueiro do Goiás 3 x 2.

Era mais ou menos 33 do segundo tempo. Se o time tivesse alguma coordenação até daria para acreditar. Mas não era o caso. O time estava muito ansioso e desorganizado em campo.

Acontece que o São Paulo acabou dando muito espaço para o Goiás criar jogadas e em um chute de fora da área estava tudo liquidado 4 x 2.

Game Over para o tricolor. O Goiás jogou muito nesse jogo. E o São Paulo, mesmo precisando ganhar, fez o mesmo jogo previsível que tem se acostumado nos últimos anos. Talvez por isso tenha sido complicado vencer jogos decisivos.

Para deixar o quandro um pouco pior, o Inter havia virado o jogo contra o Sport e assumira a vice-liderança, jogando o São Paulo para a quarta posição.

A torcida tricolor que poderia sair do estádio gritando "É campeão" saiu desapontada com um time que jogou muito pouco para quem quer de fato levar outro título para casa.

Mas feliz porque mesmo perdendo esse jogo, o time continua na briga e que não há dúvidas de que o time continuará sendo forte e grande e brigará por títulos, em todos os campeonatos que competir.

Alguém duvida?